LOS SUEÑOS

Los sueños han zambullido en alto mar,

Ahora van navegar en aguas profundas,

Pero ellos no saben nadar,

Ciertamente se habrán muerto ahogados.

 

Yo tengo que los salvar

Entonces me voy zambullir también,

Igualmente no sé nadar

Y nos moriremos juntos...

 

La vida no puede quedarse sin sueños,

El mundo estará huérfano,

Inmenso desierto cubrirá las personas

Y todo será vacío.

 

El sueño es la esperanza de un nuevo día,

Lo imposible se convierte en realidad,

GARIMPEIRO DAS MADRUGADAS

Sinto-me moleque a garimpar ilusões,

A travestir-me de Dom Juan e caçoar raparigas,

Plenamente indiferente ao ribombar das intrigas

E mercenário das palavras que entortam corações.

 

Vejo-me caduco ao recordar tais intrujices

Que fizeram de mim mancebo de mil faces,

Usei a inteligência como símbolo dos disfarces

Que interpretei cabalmente em minha meninice.

 

Os anos deixaram no tempo dissabores profundos

E ainda me rio ao lembrar que fui o vagabundo,

Estertor das madrugadas e lampião das donzelas...

EVOLUÇÃO

Ejaculei pensamentos

Sobre a réstia da lua,

Recebi da noite

O orgasmo das estrelas!

No céu estava escrito

Que, para concebê-las,

É preciso despir-se das vaidades

Que a terra acumula.

 

Masturbei ideais

Que se bronzeavam

À luz do sol!

Ganhei do dia

O abraço com

Flores de primavera,

Mas o vento imprimiu

Na brisa de minha janela

Que o calor alimenta

O bater dos corações e

Desnuda-se de seu anzol...

 

Copulei com as folhas caídas

Letras Taquarenses n 63 Mar/Abr 2015 * Antonio Cabral Filho - RJ

LETRAS TAQUARENSES é um fanzine literario, virtual, impresso e e-book. A versão impressa circula no Brasil, por assinaturas; a versão e-book é enviada aos leitores mais assíduos e aos autores de cada edição que usam e-mails. E a edição virtual pode ser acessada aqui...http://letrastaquarenses.blogspot.com.br/   

 

LETRAS TAQUARENSES foi criado em 2006 pelo Escritor Antonio Cabral Filho, para divulgar seu trabalho entre os amigos de Jacarepaguá-Rio de Janeiro, mas acabou extrapolando suas pretensões iniciais, e hoje é a marca editorial LETRAS TAQUARENSES EDIÇÕES. Divulga poesia, conto, cronica, artigos, entrevistas, perfis e resenhas.

Vaidades minhas

Vaidades minhas

 

Vaidades de vaidades,

Tudo é e virá a ser...

Vaidade...

D. Leandro Yossef

 

Amar é uma ínfima vaidade

Posto que o que resta-nos é saudade

Um sorriso que nascera no amar

É o mesmo choro que brotara no sonhar...

 

O medo que resta-nos é a vaidade

Que rouba-nos a bela conformidade

De um dia poder amar por amar,

E viver um simples e vil belo apaixonar...

 

Agora resta-nos mais outra vaidade

Pages