mar da nazaré
Autor: António Tê Santos on Thursday, 6 November 2014gaivotas do tejo
Autor: António Tê Santos on Thursday, 6 November 2014barcos guias do tejo
Autor: António Tê Santos on Thursday, 6 November 2014Recados Etéreos
Autor: Ícaro Marques E... on Thursday, 6 November 2014Perturba o silêncio dentre a noite vaga
o ruído dos que perfuram astros.
Mandam recados em forma de pó de estrelas.
Quando caiem sobre as casas
a meia luz, a meia noite
se contorcem formando letras.
Do telhado se avista:
Inunde nos sonhos dos que
desejam a luz do sol pela manhã,
a serenata da paz plena.
Cumplicidade
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 6 November 2014
	Cumplicidade
	Metade de mim 
	partiu daqui
	está acolá no infinito céu
	reagrupando
	todas as estrelas no teu firmamento
	agora é assim 
	sabes
	de um lado a poesia bravia
	meus sonetos absolutos 
	incinerando outros verbos
	mais que profanos
	contrariando saudades
	do outro
	fragmentados átomos de beleza
	que por aqui se deslumbra
O passado... passou
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 6 November 2014
	O passado...passando, ou começar de novo
	Assim como ontem 
	deixou por fim de existir
	assim nada hoje existe mais,por revelar
	senão um passado, passando,açoitado
	passageiro, ligeiro
	alienado e tantas vezes aventureiro
	sorrateiro me absorvendo até por inteiro
	neste espaçado e dissimulado tempo
	onde o amanhã ainda 
	não abriu sequer as pálpebras ao dia
RESGATE
Autor: SELDA KALIL on Thursday, 6 November 2014
Resgate

Escrever nos olhos
Autor: Alexandre Vieir... on Thursday, 6 November 2014
	Deixa a solidão escrever nos teus olhos
	Deixa a liberdade falar na tua boca
	Deixa o amor apetecer nos teus lábios
	Deixa o teu corpo ser uma amante louca
	Escreve com os olhos o que a boca não diz
	Deixa o coração em pânico com a alegria
	Escreve no quadro negro com os dedos de giz
	Olha-me na noite com tua alma solitária e fria
	O livro que inventas ao escrever a solidão
	são páginas murmuradas por teus lábios
A ausência esvai-se
Autor: Alexandre Vieir... on Thursday, 6 November 2014
	E a cada momento a ausência esvai-se
	Como que se esvai em sangue
	E a cada momento a ausência esfuma-se
	Como se esfuma a tempestade na calmaria
	Não é um momento de loucura
	Não é a tempestade do momento
	Não é uma lucidez da luz da vela
	Não é a noite a chegar ao dia
	Não é a luz, é a chama
	Não é a água, é o gelo
	Não é o momento
	Não é a respiração
	Não é a mão que te dou
	Não é...
