Sou Um Louco.
Autor: Luan Soares on Saturday, 25 October 2014À Vida Tudo Cabe.
Autor: Luan Soares on Saturday, 25 October 2014ENTRISTECIDO
Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Saturday, 25 October 2014Por que fogem os ares que respiro
E me sufoca este desejo intenso?
Por que eu vivo mudo em meu retiro,
Quando posso bradar tudo o que penso?
Em meu coração de amores sedento,
Nenhuma nota alegre preludia...
Eu sou de minha sorte um frio detento,
Sou quem caminha contra a ventania!
Se no confim celeste que me encanta,
Sequer um lume invoco descontente,
Afogam-se estes astros como Atlântida
De nuvens numa infinita torrente.
Na minha boca...
Autor: Rui Tojeira on Saturday, 25 October 2014ANÁLISE.
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 25 October 2014ANÁLISE.
Meu sentimento,
Mistura-se numa tônica de sentimentos,
O sim e o não,
Não há mais ação.
Neste buraco caindo estou,
Com lamúria e perdido,
Acabo não sabendo quem sou.
DESEJO ABAFADO
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 25 October 2014DESEJO ABAFADO
Que posso dizer neste presente,
Mesmo ao seu lado, você ausente,
Neste sentimento calado,
Que você tornou-se abafado.
A falta é grande e imatura,
A saudade é longa e tediosa,
Preciso de você em minha cultura,
Pois, coração é fera gananciosa.
Vagarosamente você se afasta,
PLURALIDADE.
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 25 October 2014PLURALIDADE.
Concreto armado e vergalhão,
Impedindo nossa visão,
Neste mundo a pluralidade,
Superando a falsidade.
Janelas encontramos,
A este mundo fitamos,
Tampando a paisagem,
Das pessoas sem coragem.
ESPERANÇA
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 25 October 2014Muito chão nesta terra tem,
Que será pisada por alguém,
Quiçá o destino do além.
No varão das nuvens,
Curva-se alguém,
A estrela que brilha,
Frisando pra sempre,
o nosso Amém.
O NADA.
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 25 October 2014O NADA.
Somos capazes de tudo,
De tudo não sai nada,
E seguimos nessa salada,
Sendo a vida jornada.
Tudo é vida e nada,
Amantes somos da fada,
Vivemos de ilusões,
E, morremos como nada.
Caminhamos e pensamos,
Ao encontro dessa fada,
Passam-se vários anos,
E deparamos com o nada.
Somos da vida um terror,
Do nada apareceu o horror,
Convivendo no sagrado amor,
E revivendo sem dor.
Autor: Roberto Mello (Dodô).