Delicada chuva...

Delicada chuva...
 
Ontem pisámos cada integridade contida
nos grãos de areia
desfalecidos entre
tantas solidões sofridas
e arrastadas onde desmoronam
esta palavras impressas no coração
 
Ontem, depois de sair de mim
algemei-me em tuas mãos 
já sofridas e recordadas
no canto da esperança
por cumprir ainda hoje
na íntegra,
sempre sóbria e mais rendida ao
que nos sacia e redime

Consegues ouvir

" Consegues ouvir? Ao acordar sonho Vejo falo e oiço a voz do mar Sou aquela menina... Amando sou chama ardente Paixão árdua que só fogo sei sentir E queimo no beijo do teu olhar Sou aquela mulher... Quando morro desperto a vida Subo montanhas sou inteira marcada pela distância Sou aquela guerreira.... Sou...

Como eu desejo!

Como eu desejo

Teu beijo inspirador
Despir-te sem preconceitos
E acariciar te por inteiro

Como desejo tua boca na minha
Teus braços no meu corpo
Fazendo-me renascer de novo

Embriaga-me de tuas caricias
E por mais que eu desista
Satisfaz-me com seu gozo

Assim és poesia, verso e rima
mulher que eu amo
Amiga, companheira
Sedutora e amante

Passatempo, Passatempo.

Passatempo, passatempo
E o covarde num covil.
Assinando com a mão 
De um inimigo sedento
Mas que ninguém sabe e nem viu!
Só não tem crachá de crápula
Só não é apedrejado
Nem chamado de desonesto
Porque tem dinheiro
E infelizmente é assim no Brasil. 
Um outro tipo de tratamento é dado
Passa o tempo o tempo inteiro,
E tudo foi só um momento agitado
A cultura segue morrendo

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