Perfect:Place
Autor: Ana Flora de So... on Wednesday, 26 February 2014
Driving through an endless road
Listening to the speechless radio
Fell my hands touching the breeze
Free my mind, just wanna go.
Whispering my favourite song
Driving through an endless road
Listening to the speechless radio
Fell my hands touching the breeze
Free my mind, just wanna go.
Whispering my favourite song
Porque choras, flor?
Onde estão as abelhas
Solidão...
és tu que estas comigo quando estou deitada no meu escuro e vazio espaço?
Solidão...
és tu que me fazes sentir oca, muda a cada meu pequeno passo?
Solidão...
és tu que me sussurras quando vagueio sozinha pela rua?
Talvez com um pouco de sorte
Talvez alguns dias do futuro sejam brandos
Talvez um homem chegue a Marte
Talvez Israelenses e Palestinos peçam perdão
Talvez a ONU assuma suas responsabilidades
Talvez o dinheiro perca mais valor
Talvez alguém me telefone
Talvez quem sabe eu a veja na cidade
Talvez aquelas luzes sejam da cidade onde vou
Talvez este avião finalmente pouse
Talvez eu veja alguém no desembarque
Talvez eu tenha febre hoje a tarde
Talvez eu consiga terminar este poema
Toca o jazz da meia noite.
Jiggy jiggy, jizzy jazz...
Cigarro a evaporar na ponta dos dedos.
Blues da morte,
Música de má sorte...
Batidas lentas, dinâmica forte.
Súbito saxofone que me rasga em dois,
Que me congela a alma
Da mais profunda calma.
Improvisos solados, ascendentes,
Entre outros tão decadentes...
Montanha russa de melodias
A aquecer-me as noites frias.
Bateria a marcar compasso
Com o escárnio odioso
Com que pelo mundo passo.
E o contrabaixo, lá do seu alto,
Sabe ao Tejo e sabe ao sal
e sabe à excessiva alma
de que é feito Portugal.
Tem gosto a eternidade,
ao que é velho e ao que é novo
e ao deslumbre e a saudade.
Cheiram a luz e a brilhos
suas colinas que o sol doira,
Raiada de becos, trilhos,
escadinhas, largos, travessas...
Há em si tanto mistério,
traz nela tantas promessas.
Aquilo que mais gosto de fazer
É o acto de não se fazer nada
Deitar me na cama e não me mexer
Deixar vagaroso o tempo a correr
Ouvir música ao de leve tocada
Que ao ecoar, faz ouvidos doer...
Rejubilo em ter a mente apagada
Delicio-me em não pensar em nada
Em ter caminhos para percorrer
Ainda assim não me fazer à estrada.
Ai, doce marasmo que me acalenta a alma...
Um dia destes 'inda faleço de calma!
Eram dez putas
a disputar
o déspota
entre si.
Despiram-se,
desesperadas,
a esperar
um sim.
Dispararam
disparates
ao acaso
sem fim.
Ele mirou-as
e eliminou-as
uma a uma
logo assim.
Dispuseram-lhe
dez pentelhos,
duas pernas
e um rim.
Ele esperou
depois expirou
e espirrou:
"Atchim!"
(Estava farto
de fartura,
ou enfartou
cá p'ra mim.)
Mulher de uma palavra abençoada,
Que tem vida em Jesus iluminada.
Mulher usada por Deus,
Que ama a vida,
E os mandamentos seus.
Mulher que não fica calada,
Pra dizer a verdade nessa estrada.
Mulher de uma vida descomplicada,
Que ora pelas vidas nessa jornada.
Mulher de uma vida consagrada,
Que conhece o amor de ser transformada.
Mulher que edifica o seu lar,
Que atende tudo o que precisar.