Além, Muito Além das Areias Desse Mar
Autor: danieldenani on Wednesday, 26 February 2014Oi! Num peixe de asas eu quero então voar
Navegar no céu azul até onde você for
Abandonar as estrelinhas e viver no teu amor
Além, muito além das areias desse mar
Oi! Nas lágrimas do mundo é que eu quero navegar
E beijar de uma flor todo o carinho que tiver
Na doçura de sua pele ou no perfume de mulher
Além, muito além das areias desse mar
Na Valsa da Tempestade
Autor: danieldenani on Wednesday, 26 February 2014A luz de tua ira ilumina o meu caminho
A fúria de teus mares sim me leva muito além
O rancor de tua tormenta só me serve muito bem
É apenas água doce que me serve com carinho
Tuas ondas de agonia me transportam para o céu
E o eco do teu grito me permite flutuar
Contra a batida de teu peito ainda posso navegar
E contra o brilho de teu olho velejar como se ao léu
E é na queda de teu tom que resplandece a melodia
Que brada forte o meu nome e me torna uma lenda
Desaprumado
Autor: CharlesSilva on Wednesday, 26 February 2014Mais Um Dia
Autor: Ana Flora de So... on Wednesday, 26 February 2014
"Mais um dia"
penso eu, ao abrir os olhos, deitada
Perfect:Place
Autor: Ana Flora de So... on Wednesday, 26 February 2014
Driving through an endless road
Listening to the speechless radio
Fell my hands touching the breeze
Free my mind, just wanna go.
Whispering my favourite song
Gerbera
Autor: Ana Flora de So... on Wednesday, 26 February 2014
Porque choras, flor?
Onde estão as abelhas
Nua
Autor: Ana Flora de So... on Wednesday, 26 February 2014Solidão...
és tu que estas comigo quando estou deitada no meu escuro e vazio espaço?
Solidão...
és tu que me fazes sentir oca, muda a cada meu pequeno passo?
Solidão...
és tu que me sussurras quando vagueio sozinha pela rua?
Talvez
Autor: CharlesSilva on Wednesday, 26 February 2014Talvez com um pouco de sorte
Talvez alguns dias do futuro sejam brandos
Talvez um homem chegue a Marte
Talvez Israelenses e Palestinos peçam perdão
Talvez a ONU assuma suas responsabilidades
Talvez o dinheiro perca mais valor
Talvez alguém me telefone
Talvez quem sabe eu a veja na cidade
Talvez aquelas luzes sejam da cidade onde vou
Talvez este avião finalmente pouse
Talvez eu veja alguém no desembarque
Talvez eu tenha febre hoje a tarde
Talvez eu consiga terminar este poema
Jazz da Meia Noite
Autor: Renato Laia on Tuesday, 25 February 2014Toca o jazz da meia noite.
Jiggy jiggy, jizzy jazz...
Cigarro a evaporar na ponta dos dedos.
Blues da morte,
Música de má sorte...
Batidas lentas, dinâmica forte.
Súbito saxofone que me rasga em dois,
Que me congela a alma
Da mais profunda calma.
Improvisos solados, ascendentes,
Entre outros tão decadentes...
Montanha russa de melodias
A aquecer-me as noites frias.
Bateria a marcar compasso
Com o escárnio odioso
Com que pelo mundo passo.
E o contrabaixo, lá do seu alto,