Se
Autor: bento reis on Sunday, 16 February 2014E se um dia
por descuido me vires chorar,
finge não ver
esquece e vai em frente.
talvez chore
apenas por nao saber amar
e lavar em lágrimas
o coração ausente!
E se um dia
por descuido me vires chorar,
finge não ver
esquece e vai em frente.
talvez chore
apenas por nao saber amar
e lavar em lágrimas
o coração ausente!
Ruídos
As vezes ouço vozes "não faças"
ruídos venenosos batem nas orelhas
são os agouros simpáticos das desgraças
os pastores assumidos das ovelhas
os abutres eruditos da nossa praça.
eu faço
cago para os senhores doutores
para as vozes sangrentas destes críticos
prontos no sorriso a espetar o punhal
serei sempre eu e sem pudores
a fazer nem que seja aos gritos
mais alto que as ameaças dos olhares
ignorando o ruído de quem diz mal.
O mundo da voltas
O amor se esfria
E se cumpre o que diz a profecia.
A dor toma conta dos corações
O ódio eo rancor virão armas na mão das mutidoes
A tristeza a escuridão as travas a maldição
Coisas que atraem as guerras e matam toda uma geração.
Pra que todo esse ódio?
Prã que toda essa guerra?
Se quando a Paz a festa.
Se quando a Amor
O mundo não necessita de toda essa guerra.
A solidão o desespero de quem perdeu os seus anseios
O mundo se acaba
se termina
Tudo por causa de uma geração
Talvez alguma Lua
vença esse escuro
que a janela faz retângulo.
E, talvez, essa solidão das Gerais
siga a bruma que se perde pela serra.
Talvez um poema antigo
reviva em alguma gaveta
e o amor nele cantado
dance nessas pedras molhadas,
não sei se de chuva,
não sei se de saudade.
NÃO QUERO
NÃO OLHO
E NÃO ODEIO.
SERIA EU?
OLHA
QUE EU QUERO
TE DIZER.
POSSO
TE GUARDAR?
POSSO
TE DIZER
UM SEGREDO?
GUARDA
SEMPRE
O AMIGO.
um repasse escuro e frio na parede caíada
a brisa gelada que foge esguia pela janelas
é a noite mais longa que impede a alvorada
apagando o sol posto pintado em aguarelas
Traços tremulos riscam rugas da mão mais velha
banham-se pincéis gastos em copos de cerveja
e a tela que nasce no corpo amante quase filha
minha e da sorte maldita da pintura a aguarela