Memórias
Autor: bento reis on Sunday, 19 January 2014Sabe bem ir perdendo a memória
e na lentidão gradual do esquecimento
diminuir a saudade que passa a historia
levando a dor que se gasta no tempo
Sabe bem ir perdendo a memória
e na lentidão gradual do esquecimento
diminuir a saudade que passa a historia
levando a dor que se gasta no tempo
Rosto encapuçado,
escondido em si!
perdido nas horas,
vagas de prazer!
partilha,
partilhando domina o tempo,
e as outras horas,
meio cheias de fazer!
Procura-se nos socalcos
das rugas do viver.
Nos labirintos da vida,
repete os passos,
pisa descalço
passadas do seu ser.
Sou inteiro a ponto de ser taxado como um louco que não sabe o que diz..o que quer ou para onde ir...
Mas a minha insanidade não apavora ninguém, apenas suspiram questionamentos se a loucura sou eu ou que eles pensam de mim.
Não sabemos mais nada dos nossos amigos..
Como eles estão vivendo..
Se precisa de nós..
Se a vida tem valido a pena..
Se ainda somos amigos..
Tenho sido inteiro para os meus amigos?
Tenho sabido ser amigo?
Reconheço-me metade do inteiro que julgo ser!
Encapeladas lâminas girando
A toda a minha volta. Fluxo flébil
Hiante de outrora, afã consumpto estéril
Duma ausência afinal presente, instando
Júbilo da verdade revelada,
Novamente impassível ao rolar
do Tempo. Conjugado o verbo amar,
Presente sempiterno, visitada
Inopinadamente, no acro em mim.
Abaluarta-me a essência tua atinente,
De pétalas de mil cores sem fim.
Lépido, trocas lâminas cortantes
Pela hossana de pétalas enfim
Até ao diedro feliz d'eternamente.
“A vida passa a correr...”
Um conto de fadas eu escrevi,
para nesta vida traduzir,
tristezas,alegrias, amanha e hoje,
esperança de o presente ser como ontem.
Fases da vida, neste elevador de pura fantasia,
a fasquia é alta como os momentos da vida,
subia, descia,o teu nascimento, inicio dos passos tu darias,
lei da inocencia, infançia e a alegria.
Primeiros beijos tu vais dar,
sentimentos vais revelar,
na adolescencia estas a entrar ,
para dar rumo uma nova fase a iniciar.
Ainda ontem me procurei
Numa ânsia de me encontrar
Mas, de tanto procurar, não me achei –
Não sei onde fui do mundo me isolar
Alguém deu por falta de mim?
Alguém que saiba onde estou? –
Preso num Universo sem fim:
Algures, para onde alguém me mandou
E é tão triste não saber a morada
Onde a alma caminha desorientada
Procurando um lugar onde descansar
Como sinfonia absurda, desafinada
Caminha parte de mim em estrada errada –
Quem me dera deste pesadelo acordar!
Tiago Reis