E na névoa profunda
Metáfora de não te ver
Onde o meu olhar se afunda,
Onde está o meu bem-querer...

Na escuridão cerrada
Antítese de Luz penetrante
Estás tu, Musa encantada
Linha esbelta, voz diferente...

E busco-te na paisagem não traçada,
Na ausência, na madrugada,
Com um aperto no coração

E os dedos não tocam as tuas lágrimas
As tuas agonias, as tuas lástimas -
O teu sofrimento, a tua paixão!

David Ramilo

Sou o homem!

Sou o mundo,

Vida e morte,

O hoje e o amanhã!

O passado e o futuro

Os sonhos e a razão!

O pensamento e a ilusão,

O sul e o norte!

Da alma o profundo

O sentir premarturo

Do fogo da paixão,

Belo, irresoluto, traquino!

Em mim se condensam

Os mistérios do mundo,

Do amor e da solidão!

Há um caminho profundo

Que vem d’além do horizonte

Da sua linha imóvel 

E irrefutável

Que atrai as vontades

Descobre as verdades

Estrelas brilhavam no céu!

Incomodado

Tem dias que me sinto muito, mas muito incomodado com a situação sociocultural desse país. Em termos de cultura estamos em estado de calamidade pública. O povo idolatra os famosos da TV, jogadores de futebol, pastores nas igrejas, estátuas de santos católicos, e dupla de cantores de música sertaneja. Sem falar nos personagens gays das novelas, que agora virou moda. Devo sentir pena ou o quê?

CARL JUNG

1875 - 1961

O inconsciente coletivo é formado por arquétipos.

CARL GUSTAV JUNG nasceu no seio de uma família culta, em uma pequena vila na Suíça. Logo na primeira infância ele se aproximou da mãe cujos episódios de depressão eram recorrentes. Também os seus outros familiares eram considerados excêntricos.

Porque  choro-te?

Mutação de Amor  que me consome desde do vazio ao espaço,

até a loucura do último momento me consome,

deixa-me sofrer-te,

chorar-te,

só assim posso vestir-te em mim,

sou eu que germino o verbo Amar no meu ventre.

Todos os  desejos ecoam no meu  corpo,

 onde e Quando o teu espírito amassa a fome

da minha ânsia.

Nossos caminhos conhecem a luz que nos alimenta.

Amas-me?

Eu amo-te.

Responde-me mais dentro do que o sangue,

não sofras só,

No verso de minha boca

Aquela noite nunca esquecerei

Dançando contigo como nunca imaginei

Dois pra lá

“O primeiro de muitos”

Este mundo desliza ao minuto,

a cada segundo neste mundo,

vives em mero desespero,

um futuro de aperto

 pões as cartas em cima da mesa ,

nesta péssima situaçao,

tudo é ilusão sem riqueza.

Neste mundo onde vivemos,

nao permite parares no tempo,

actualizares-te no momento,

quando olhas para o lado,

esta tudo a passar-te a frente.

Este mundinho é cometido por traições,

invejas, guerras, más intenções,