DESPEDIDA
Autor: Arlete Klens on Wednesday, 8 January 2014
Há um nó, preso em minha garganta.
Há um nó, preso em minha garganta.
A Minha Princesa
Cedo
Oito badaladas
na torre da igreja
ainda tao cedo
e ja acordada!
torre de martirio
e não há quem a veja
parar de tinir.
Oito badaladas
e ainda repetir!
ingrata.
Deixa-me dormir!
chamem o sacristão
derrubem a torre
o sino não!!!
"Enquanto o Homem, na sua composição mais fraca e fútil, julga e condena, em última análise, é o Karma (ou Deus, p'ra quem lhe dá outro nome) quem dá a sentença. Uma vez que as nossas consciências estejam tranquilas, os julgamentos e condenações do Homem já não nos prendem, somos agora capazes de cumprir, sem julgarmos e condenarmos indiscriminadamente os outros, os objectivos dados pelo nosso Karma."
12\01\2012
"Sou um tanto, e sou por vezes tão menos que esse tanto. Tento sempre ser melhor que eu mesmo somente, superar'me em cada acto, sentimento, emoção ou pensamento. Estou cada vez mais livre, corro sem pernas, porque também corro com a mente. Vivo sem freios, e sem pressas também. Não paro nunca, mas vou com paciência."
27\01\2012
Adulto: O que queres ser quando fores grande?!
Criança: Conhecendo o Homem o pouco que já conheço... Quando for grande, quero ser pequeno.
A mais sábia das respostas. Nunca mates a criança que existe em ti.
Viajo contra o destino, mas
a favor das correntes e o
meu Amor permanece inominado.
Sonho-te-me mais leve que a chuva,
sem peso e sem corpo.
Purifico o sangue em cinzas de árvore,
Onde a sombra que nos limita,
estremece perante o Amor inominado.
Estas são as forças que prefiro desconhecer,
dizem, que estou longe da travessia dos teus braços,
dos teus lábios, que conduzem o espectral fervor,
Desci do Céu por ti. Quando caíste, as minhas asas também perdi.
Segui, e ao seguir'te descobri, a liberdade do amor na queda.
Infringimos juntos a regra, eu poeta, tu poesia completa.
Meia culpa. A respiração aperta, está perto a queda.
Criados, dois em sintonia, a nossa língua é telepatia.
Tu sabias tudo o que eu sabia, eu sentia o que tu sentias.
Alegrias! A Terra tocámos, e esquecemos o que fomos um dia.
Fôramos outrora um pedaço do Céu. Anjos hoje caídos, sem magia.