Dengosa
Autor: CharlesSilva on Monday, 16 September 2013Dengosa
Ela foi derrotada por um inseto. Ele veio e a pegou de jeito pelas coxas, deu-lhe uma ferroada que ela viu estrelas. Ela reclamou a noite toda que estava ardendo, levou uma picada de um inseto que a deixou dengosa.
Agora vamos mudar de assunto. O parágrafo acima não quer dizer nada para quem não sabe ler.
Charles Silva
Homem Primitivo
Autor: CharlesSilva on Sunday, 15 September 2013Homens de aço aportam do futuro, escutei numa canção. Mas eis que o futuro é logo ali, naquela próxima esquina daqui a dez minutos. Certamente que não há homens de aço, talvez alguns cinzentos, outros coloridos, e entre eles os mórbidos. No futuro talvez os homens tenham alma de aço, corações de pedra e orgulho de ouro. Seja como for, só espero que seja melhor que o homem primitivo de hoje.
Charles Silva
DESPEDINDO-SE
Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Sunday, 15 September 2013Alma minha gentil, que te partiste
E n`outro mundo foste estar com Deus,
Escuta, ao menos, meu soturno adeus
Que neste peito em ecoar persiste.
Tu, que teu voo d`anjo levantaste
Tão cedo desta vida, descontente
És-me agora a alegria sempre ausente,
Que em nossas noites d`amor invocaste.
E aqui te desejo em minh`acre vida,
O que não tiveste quando viveste:
Repousa lá no céu eternamente,
Alma minha gentil, minha querida!
Sshhh
Autor: Ana Flora de So... on Sunday, 15 September 2013
Abre o dia p'los sons
da manhã, que ecoam
ESPAÇO
Autor: Marco Aurelio Tisi on Sunday, 15 September 2013Sonho e Sono
Autor: CharlesSilva on Sunday, 15 September 2013Sonho e Sono
Essa manhã acordo apático, quase antipático, somente o meu espelho me faz crer que eu já acordei. Se bem que eu poderia estar sonhando que estava acordado, agora não sei mais, se sonho ou se acordo. Acho que vou dormir.
Charles Silva
SEPARADOS
Autor: PAULO CRESPO on Sunday, 15 September 2013Tormentas
Autor: Rui Tojeira on Saturday, 14 September 2013Quando me lançaste do teu peito
Autor: Joaquim Direitinho on Saturday, 14 September 2013O amor que nos envolveu foi mais intenso
que as profundezas das luas infinitas,
divagando pelos tempos que se elevaram acima do deslumbramento.
Estrelas douradas enlaçavam-nos em encantos febris.
Quando me lançaste do teu peito,
sonhava que morria, tanta dor descia ao meu espirito num aperto azul profundo,
tão mortífero como uma espada afiada.
Quando me lançaste do teu peito,
numa brisa agradável a tua lembrança foi rasgada .
Assola-me agora a tristeza do céu-aberto,
onde a luz se passeia em mim como um quadro lapidado




