Somos um nobre Povo. Otimista.
Que escreve a «branco» num papel em branco
Quem o lê, é o pessimista…
Que o traduz à letra. E neste recanto
Leio Swaps financeiras
Que permutam «brancas», no papel outrora visto
Grandes, os mestres destas brincadeiras
Zonzo o Povo que vai acreditando nisto!
HUSSERL, Edmund
1859 – 1938
A Fenomenologia
Em 1859, na Moravia, então integrante do Império Austríaco, nascia EDMUND HUSSERL, o homem que tentou organizar uma das principais partes da Filosofia: a Fenomenologia, o estudo dos “Fenômenos”, ou de tudo aquilo que pode ser captado, ou percebido pelo homem através dos seus Sentidos (tato, visão, audição, paladar e olfato).
Espero por ti
Neste tempo enfadonho
misto de insónia e de sonho,
neste canto de penumbra
onde a poesia paira rasteira
aguardando o seu guru,
num copo de vinho desgarrado
e um monte de cinza de cigarro,
resquícios que me corrompem
neste desfilar de vícios
dos quais só me faltas tu.
(Rui Tojeira)
Eu não conhecia direito,
Nem sabia por onde se passava seu sorriso,seu olhar,sua boca,
Seu jeito desanimado de andar,sua cabelos.
Eu apenas conversei um pouco com ele
Só isso. Nada mais que uma conversa.
Mas aqueles olhos,aquele jeito aquela boca...
Ele parece um anjo... As vezes eu acho que é
Ele anda na minha rua, as vezes sem rumo
Só talvez para descasar na chuva de estrelas ou na luz do dia.
Eu vivo procurando ele pelas ruas,nas lojas
Já o vi duas ou três vezes.
Aquele anjo,aquele jeito,aquele olhar,aquela boca...
VELHAS DA NAZARÉ
Sete saias,
Sete rodas,
Sete mulheres
Numa praia.
Sete ventres
Incubados,
Sete olhares
No mar, cravados.
Sete rostos tisnados,
A determinação de um pai cheio de firmeza.
Que lembra o seu dia com grandeza.
Que relata algo assim,
Sendo carinhoso sempre estando perto de min.
Um pai dedicado que não tem o que dizer,
Um pai afetuoso que me deixa sempre orgulhoso.
Numa homenagem abrangente,
De um pai amado e sorridente.
Um ser especial e companheiro,
Fonte da esperança do saber verdadeiro.
Sempre aprendendo contigo,
Sendo o meu fiel amigo.
À Sônia
(Realista e Intimista)
E havia
Uma cigana
Que sina
Não lia
Mas falava
Como ria.
E no rosto
A alegria
Escorria
E encantava.
Por ela viveria
A chorar
A vida inteira!
A Ver o Mar
Deixou aqueles velhos beijos por outros beijos
Trocou a antiga amizade por novas ilusões
Quem conhecia teu formato, teu jeito fugaz
Ainda desfilou como em dia de carnaval
Humilhando a platéia somente para mostrar
Sua nova fantasia que acabou rasgando, desbotando
Havia um porto, um estaleiro para reparo e descanso
Preferiu aventurar-se ao mar, sem bússola, sem leme
Voltou à praia, agora suja pelo óleo
Que sangrou das avarias das embarcações
Agora se senta na areia pensativa, a ver o mar
Vida de pai que tem esperança,
No destino de uma criança.
Independente das circunstâncias,
Onde a família tem sua relevância.
Na verdade que é o fruto do amor,
Quando Deus entre em cena há muito louvor.
Pai que é honrado,
Por seu filho educado.
Exercendo sua fé que se manifesta,
Sendo um incentivador que com nada contesta.
Onde um pai nunca pode ficar ausente,
Do passado do presente do futuro somente.
Vida de pai que tem esperança,
No destino de uma criança.
Independente das circunstâncias,
Onde a família tem sua relevância.
Na verdade que é o fruto do amor,
Quando Deus entre em cena há muito louvor.
Pai que é honrado,
Por seu filho educado.
Exercendo sua fé que se manifesta,
Sendo um incentivador que com nada contesta.
Onde um pai nunca pode ficar ausente,
Do passado do presente do futuro somente.
