Pedaço de universo

Pedaço de universo

 

Eu não sou eu, sou apenas um pedaço, é que de mim não enxergo tudo, isso é fato. Muitas vezes enveredo pelas partes de mim que eu mesmo desconheço, então perco de vista o lado de mim que já conheço. São encruzilhadas, corredores, labirintos, ruas, montanhas e desertos, para ver-me por completo, tenho que enxergar quase que um universo. Nesse caso sei que não é possível enquadrar-me por completo, então me conformo sendo um pedaço do que sou, dentro de um pequeno universo.

 

Charles Silva

DERRIDA, Jacques - Filósofos Modernos e Contemporâneos

DERRIDA, JACQUES

1930 – 2004

Não há nada fora do texto.

Filho de judeus, DERRIDA nasceu na Argélia, colônia francesa à época, e desde a infância demonstrou grande interesse pela Filosofia. Paradoxalmente também demonstrou interesse em se tornar um futebolista, mas, por fim, a sua escolha recaiu sobre a primeira opção.

Não sei por quê?

Não sei por quê?

Não sei por que eu gosto tanto de você, quando estamos juntos meu tempo para, um dia sem te ver é como se fosse uma eternidade, sempre quando estou triste sem ânimo eu olho para você, só de te ver meu humor muda, posso estar cansado com a lida e intempéries da vida, mas quando estou perto de ti tudo esvaísse, queria tanto que tu soubesses todo o bem que me fazes um olhar teu tem o poder de me hipnotizar...

Nostálgico

Nostálgico

Às vezes eu gostaria de viver em outros tempos

Tempos que o romantismo estava na moda

Tempos que o poeta era respeitado

Talvez eu fosse mais feliz naqueles tempos.

 

Imagino-me em outro século

Com as vestes e os costumes já considerados retrógrados

Com um chapéu e um relógio de bolso na mão

Escrevendo meus versos com penas de um parco prosador.

 

Tenho saudades de um tempo que não vivi

Tenho deveras um sonho

Sonho de um dia poder viver assim.

 

Procrastinar

Procrastinar

Às vezes procrastinamos demais

Procrastinar virou algo comum

Delongas tudo se faz delongas

Escusa no senso comum.

 

Execro quem assim age

Quem acha isso profícuo

Eu não acho tal ato idôneo

Acho isso um verdugo para quem o faz.

 

Acabrunhado fiquei ao saber

Que posterguei uma vez

Mormente por não dizer o que deveria.

 

Dir-te-ia mesuras até quixotescas

Comedidas por um devaneio

Mas tudo eram empáfias deveras.

 

Sem te conhecer

Sem te conhecer

Sem te conhecer já te amo

Sem te conhecer vivo o sonho

Sem te conhecer respiro por você

Sem te conhecer não quero ti perder.

 

Sem te conhecer espero por você

Sem te conhecer não posso ti ter

Sem te conhecer não posso viver

Sem te conhecer não posso ti ver.

 

Sem te conhecer vivo eu quimeras

Sem te conhecer vivo eu soturno

Sem te conhecer taciturno estou deveras.

 

Sem te conhecer vivo tão sozinho

Sem te conhecer quero conhecê-la

Inho...

Inho...

Amorzinho eu quero teu carinho

Bem pertinho do teu rostinho

Teu olhinho tão pequenininho

De todo o mais bonitinho...

 

Quero eu o teu colinho

Afagar o seu lindo cabelinho

Perde-me sempre em teu joguinho

Que deveras me deixaram gamadinho...

 

Por favor, dá-me um beijinho

Chama-me agora de meu queridinho

Pois, por ti fiquei caidinho

Com seu amor fiquei perdidinho...

 

Ainda bem que estas pertinho

Pois, eu amo teu jeitinho...

 

Um segredo

Um segredo

Alguém especial chegou

Talvez um dia ela vá notar.

Quanto amor eu tenho para dar

Tanta mesura me tem de falar

Pudera ovacionar a tua beleza.

Amaria àquela que tanto dispêndio me dá

Lindas quimeras eu vivi quando a vi

Sempre um verso irei eu criar

Ínfimo está, mas eu quero te dá,

Poesia linda igual a você

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