A Cidade
Autor: Mariana Ferreira on Saturday, 13 July 2013A cidade
A cidade
SUGESTÃO
Homens bonitinhos, dá bananas os macaquinhos...eles vão ficar gordinhos.
Ou então as macaquinhas que gostam de bananinhas!
Se for um macacão tem que ser um bananão!
Isso você tem não?
Madalena Cordeiro
As meninas voltam para suas casas
Umas estão bêbadas
Outras não.
Umas estão cansadas cansadas
Outras não...
As crianças acordam e já se arrumam para brincar no parque
Os velhos fazem suas orações e arrumam a casa
Os casais dormem.
As crianças e os velhos tomam café da manhã.
As meninas descansam e só mais tarde acordam.
A viúva prepara a casa.
É de noite.
As garotas saem de casa.
Umas vão namorar
Outras vão ao bar com os amigos
Outras vão dançar.
Risos e passos dominam a noite de sexta-feira.
O barulho dos saltos pelas ruas
Os risos da turma de amigos
As estrelas protegendo as pessoas...
É de noite...
As crianças escovam os dentes e rezam,
Os velhos se preparam para dormir,
As viúvas choram de saudade,
Os casais fazem amor.
A lua aparece
As luzes do poste se acende
As estrelas brilham em alguns pontos.
É de noite...
Já a tarde vai madura
já o sol afrouxou
cantam os pássaros com ternura
e a vida serenou
percorro a estrada do viver
palavras semeio ao vento
a saudade me veio ver
lá vem de novo lamento!
hoje ignoro minha descida
esqueço até a encruzilhada
amanhã se me achar perdida?
nem me darei por achada.
SE EU SOUBESSE!
Que vindo pra esse mundo... eu teria que pagar diversas contas, impostos um absurdo, sofrer desilusão amorosa, enfrentar solidão e muitos outros problemas... Eu teria deixado outro espermatozoide, passar na minha frente.
Madalena Cordeiro
por hoje basta de solidão...quero viver com sofreguidão.
misterioso é esse além...
agora o sol brilha
há no ar o cheiro a flor,
um livro para ler, há amor,
ainda que cem anos viva
não haverá mais a embriaguês
deste momento
esqueço a solidão,
a cor cinzenta
um banco de jardim espera por mim
e me oferece um poema que inventa.
Trajo ao colo feitiço campanário em pico serrano,
Vinhos, soberbas loucuras de estradas e pedras infantis soltas.
Brisas eram palmas e todos cantaram uma canção,
O peculiar doidejo dos aflitos embotados
Neste cênico campeão honroso partir de sol,
Olhos em brilhos e tudo o mais,
Anjos de papel &
Espíritos despidos
Tudo que espera sofre o que é dor
Tudo que vem sofre o ciúme
Outras facas alcançarão
Outras rezas talvez
Talvez não
Toda poesia tem seu sentimento,
De viver a vida em seu momento.
Toda poesia diz,
A sua razão de ser feliz.
Toda poesia nasce do coração,
Quando o poeta o escreve com satisfação.
Toda poesia vê o bem e o mal,
Mais o que importa é sentir o seu ideal.
Toda poesia fala de solidão,
De um momento de frustração.
Toda poesia sente a ilusão,
De um poema que inda não saiu da escuridão.
Quando o poeta diz sua poesia,
Ao um mundo que lhe aplaudia.
Onde os versos em sintonia,
É um meio de harmonia.
É a voz da poesia,
Que o poeta refletia.
Expressando com alegria,
Ao coração que contagia.
É a poesia tem voz,
Nesse mundo tão atroz.
Querendo ver à esperança,
No futuro de herança.
Poesia que diz a realidade,
Que fala somente a verdade.
Poesia de um mundo de ansiedade,
De um presente cheio de saudade.
Poesia que fala do amor,
Revelando a vida o seu maior valor.