A TRAGÉDIA BRASILEIRA

         A TRAGÉDIA BRASILEIRA                     

As crianças de rua vêem, o triste destino que as consome.

Sem nada poder fazer!

Estão com a barriga roncando de fome...

Pois não tem nada pra comer!

 

Sem passado,presente ou futuro

Elas vagam pelas ruas, sem ter pra onde ir...

Se envolvem com as drogas e a prostituição

Pois não tem mais nada, com que se iludir!

 

Inventam no espírito, formas de proteção

Pois sozinhas elas tem que lutar

Não tem ninguém pra lhe dar atenção

Pieguices

Pieguices

Eu sou deveras piegas

Enleado eu fico ao amor

Por ele eu sou o que sou

Com as nódoas que um dia ficou

Eu descobrir o que era o amor

 

Piegas eu ei de ser

Todo o tempo que cá eu viver

E seus predicados irei eu buscar

Até no fim do mundo irei eu procurar

 

Venturoso sou eu por poder te amar

Mesmo sem te conhecer não irei postergar-te

Um dia de revés irei te encontrar

 

E nesse dia então irei te falar

Tudo o que um dia pus-me a sonhar

 

Para o meu querido Sobrinho

Para o meu querido sobrinho

David querido eu sempre te amarei,

Agora e para sempre podes contar comigo,

Vieste como um presente de D’us,

Indago-me o que seria de mim sem ti,

David tu és mais que um sobrinho tu és como um filho para mim...

 

Teu tio te ama de todo o coração,

Eu sempre serei o teu amigão,

Um dia tu iras entender todo o amor que sinto por você...

 

Tenha certeza meu pequerrucho,

Invadiste tu meu coração quando tu nasceste,

Ou melhor, mesmo antes de tu nasceres...

 

0h19min (revisada)

0h19min

Já são meia noite e dezenove,

E eu sem sono aqui

Pego uma folha em branco e ponho-me a escrever

Já escrevi um bocado de verso que nem percebi

 

Com tantas cousas para eu fazer

Resolvi eu escrever

Palavras que conte com emoção

Tudo que se passa em meu coração

 

Um dia eu sei que irei recordar

Das tantas quimeras que me fizeram sonhar

Com um amor que decerto irei me lembrar

 

Eu fico agora com meu coração

Com um simples poema e uma canção

Que pergunta!

Que pergunta!

 

Uma pessoa me aborda na rua e me diz:

“Tenho lido seus textos na internet, quantos textos você já escreveu?”

Mais de mil. – Respondo eu.

“Você é escritor profissional?”

Não. – Respondo eu.

“Então porque você escreve tanto?” - Pergunta a pessoa.

Respondo: PENSO, LOGO, ESCREVO.

 

Charles Silva

Flores de Pessegueiro

Os pêssegos de Setembro antecipam a sua doçura

no perfume de cada flor beijada por um colibri.

Por isso eu sei de tua chegada

quando súbitas Primaveras afastam o duro Inverno.

 

Sei-te, em breve, quando algum Arco-Iris

recolore a vida que ainda há pouco,

escrevia-se em negro nanquim

sem rimar com qualquer outro sim.

 

O escritor e a emoção

O escritor e a emoção

 

Inventei de escrever um livro, um romance, mas, criando os personagens e o desenrolar da história, chorei tanto que parei no primeiro capítulo. É muita emoção para quem escreve, pois o escritor vivencia toda a história e sofre as dores e alegrias de todos os personagens juntos. Cada personagem torna-se na verdade uma parte íntima de quem o descreve, e o escritor sente todas as suas dores, angústias, frustrações e alegrias. Escrever é muito mais que emocionante. Como disse João Cabral: “Escrever é estar no extremo de si mesmo.”

 

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