Com a força do pensamento,
Em qualquer lugar em todo momento.
Em meio a crônicas e poesias,
O poeta tira de letra a sua harmonia.
No seu depoimento esclarecedor,
Envolvendo a vida e o amor.
No seu presente saber,
O poeta mortal tenta viver.
Em sua declaração,
Onde a vida tem sua estação.
Numa atitude generosa,
No brilho da vida maravilhosa.
Pés descalços percorrem
caminho ladrilhado de pedras.
Mesmo convalecendo-me,
o vai e vem de sinuosas e escolhas
lavram na alma metáforas, palavras e poesias...
Descanso;
Pausa para o esquecimento,
arte do desapego do que
não fortalece, não acresce, não constrói
formam entulho de outras pedras
redecorando a paisagem.
Prosseguindo permaneço
entre meandros e descansos
espalhando sementes.
Ao chegar onde quero
retorno ensaiando começos
desabrochando as sementes
Como posso sonhar?
E ver a vida mudar.
Mudar a história,
De minha trajetória.
Aprender a fazer,
Diferente do modo de meu viver.
Esse sonho que passa em toda vida,
Em um ser que acredita nessa lida.
Esse sonho que vem acompanhado,
De atitudes que nunca nos deixa de lado.
Pois de nada adianta sonhar,
E não realizar.
