É preciso que o verso volte a ser escrito,
pois só o poema nos define.
É preciso que as penas de Priscila e de Wander
não percam a dignidade e o colorido,
pois apenas as cores de ambos afastam o cinza
que as bombas imorais de efeito moral nenhum
espalham em painéis de redivivas Guernicas.
É preciso que os clamores não deixem de povoar as ruas
já que é apenas essa sinfonia que afasta o silêncio dos cemitérios
e os tambores de tristes soldados que marcham
sobre a Liberdade ultrajada.

BEHAVIORISMO

As Respostas ao Ambiente

Um ano antes da 1ª Guerra Mundial veio à luz a obra de JOHN B. WATSON (Foto ao lado) intitulada de “Psychology as The Behaviourist Views it” que com o tempo viria a se tornar o “Manifesto Informal dos BEHAVIORISTAS”.

Mas o que vem a ser exatamente essa corrente de estudos sobre a Psique humana?

Muitos têm dito,
Que o amor não tem sido suficiente.
Na hora de crise é assustador,
Onde o viver a dois tem sido inerente.
Nessa convivência sem ter habilidade,
O amor quer transparência e verdade.

Onde qualquer sentimento pode sufocar,
Em momentos de rancor de até chorar.
Mas é possível resgatar o amor,
E aprender a amar com valor.

Onde o amor quer conhecer mais,
E nunca te perder jamais.
Esse amor que produz anseios,
Que tem a vida no seu meio.

DEUS FAZ

Deus faz coisas que ninguém,
Imagina.
Faz tudo o que lhe apraz,
Em sua sina.
Onde o favor divino,
É o meio de felicidade do nosso destino.

Deus vê a nossa ação,
E conhece o nosso coração.
Deus faz o que o ser humano,
Não pode fazer.
Deus faz tudo no tempo certo,
E a vida voltar a viver.

Deus faz tudo ser eternamente,
Como o presente de um mundo existente.
Deus faz que haja temor e fé,
Em seus questionamentos até.

Ver sua beleza,
Além de tudo em sua natureza.
Além do seu sorriso,
De presença graciosa,
Nesse paraíso.

Essa formosura que eu vejo,
Que tem sua graça seu festejo.
Compartilhando esse prazer,
De ser amigo de seu ser.

Nesse seu olhar que brilha,
Que o amor sempre compartilha.
De querer fazer o bem,
Como amar alguém também.

É a alegria de viver,
De fazer à diferença no saber.
Mulher de uma perfeição profunda,
Que toda poesia inunda.

O AMOR QUE DEIXOU A ANDORINHA

Minha forma de amar é antiga,
está descrita em algumas canções de Nelson Ned
e se canta como uma canção levada pelo vento.:
"Que nada fica, nada ficará..."
E logo descobrir que amar é libertar-se.

Minha forma de amar algumas vezes parece triste
porque parece estar descrita nos versos de Pablo Neruda:
"Morrer e , todavia, amar-te mais..."
E logo descobrir que o amor não tem cadeias porque é liberdade.

VIVER DO PASSADO

Viver do passado,
Amarra tanto a vida.
Que ninguém consegue caminhar,
Nesse destino de partida.

Pois o passado é uma ilusão,
Que toma conta do coração.
Além de não perceber o presente,
Não deixa prosseguir com a vida em frente.

Onde o passado,
É um momento de esquecer,
O que já foi contemplado.
Onde o tempo se encarrega de curar,
As feridas de um coração machucado.

A dor e a mágoa de uma separação,
Vem de uma decepção no amor,
Causada pela traição pela mentira e omissão.
Nessa desilusão amorosa,
Por não valorizar um sentimento,
De vida tão preciosa.

Onde o coração ferido,
É prejudicado no mundo perdido.
Onde a vida é feita,
Por um sentimento vencido.
Não tendo esse momento,
Mais querido.

Onde a dor de ser traído,
Por quem ama.
É a mesma dor de perder,
O amor nessa chama.
E agora vivendo uma vida destruída,
No destino sem achar a saída.

Gastei as solas dos sapatos nesta estrada
No meio do pó e pedras soltas pelo tempo
Percorri quilómetros de incertezas de nada
Descosi a biqueira do sapato em passo lento

As pedras feriam-me o interior a cada passada
A biqueira era a porta de entrada da dor sentida
A sola era a base da minha vontade encontrada
Gasta pela estrada sempre percorrida.

Subi montanhas com estes sapatos gastos
Desci vales com os pés descalços de ser
Calcei novamente os sapatos apertados
E percorri a estrada sem me perder