O MUNDO
Autor: AMANDU on Friday, 14 June 2013ESTOU OUVINDO
E VOU
FALO.
COMO SAI?
ESTOU OUVINDO
E VOU
FALO.
COMO SAI?
Quando está muito escuro gosto de acreditar que os malmequeres têm consciência da sua magnífica simplicidade. Fico com a certeza que prestam atenção ao próprio crescer. Milímetro a milímetro, como um gato se espreguiça e estende sob sois abrasadores. Sem nenhum objetivo que se preze, a não ser, alegrarem as vistas de quem os olha. Um emanar de beleza toda fragilidade, tal e qual lasers de terna claridade. Deter-me e seguir-lhes este estender de vivacidade é um antídoto infalível contra os vírus do azedume.
BADIOU, Alain
1937
O Espaço e o Ser – A Ontologia
Nascido em Rabat, Marrocos, mas de nacionalidade francesa, BADIOU é celebrado por sua Dramaturgia, por seus Romances e, claro, por sua Filosofia.
Nessa última, sobressai a defesa intransigente do Comunismo em geral e, particularmente do Maoismo, do qual é ativo militante.
Profundo leve, encanto,
Feito pouco igual, ao tanto;
Que de ti leve, todo muito,
E umedeça inigual, canto;
Dentre céu das tuas coxas,
Que vestiste-as de gueixas;
Tocam meus versos teu recanto.
António Vicente Aposiopese
Minha linda de negros cabelos !
Torne a minha noite bela;
Acenda a luz desta vela,
Que fortifica nossos elos....
António Vicente Aposiopese
Portalegre
Tenho saudades de ti
Essa terra onde senti tanta saudade
se fez saudade em mim
Tenho saudade da quietude dos dias
vagarosos e silenciosos
da tranquilidade
do sossego
Saudade de saborear cada momento
sentir a passagem de cada segundo
tudo com intensidade
cada lágrima
cada gargalhada
Saudade da moleza
Saudade da mansidão
Terras minha que não me vistes crescer,
Arrancado dos teus braços me vistes trovar;
O vagido do meu sublime desflorecer;
Quando sábia alma, eles vieram cativar !
Ainda vivo estou, mas tanto a padecer.
O quê resta-me, senão arte minha elevar ?
Tudo, até que não devia me oferecer,
Fê-lo a vida até mais fundo dor cravar !
Lutei, relutei; agora resta-me ceder,
A dor que mais à alma me vem cavar;
Até já se foi luz do meu amanhecer,
A mesma que ninguém soube estorvar,
Este último verso trouxe o meu perecer !
ESTOU INDO AS PRESSAS
Vou pra Escola, levando a sacola... Prendi o meu pé, na rabiola, da pipa do menino que não se controla!
Quase caí no chão! Bateu forte meu coração.
Que horror! O menino nem pediu desculpa!
Diz que é minha culpa!
Pode uma coisa dessas?
Estou indo as pressas!
Tenho compromissos, com minhas tarefas!
Soltar pipas é contra a lei, mas muitos não obedecem.
Quem sofre acidentes com elas, não merecem.
Você sabe disso e conhece, quanta gente que com isso padece!
AS LETRAS FALAM
As letras falam, quando não podemos ver...E lemos no olhar, onde não podemos escrever!
Autora: Madalena Cordeiro