Afogamento
Autor: CharlesSilva on Sunday, 9 June 2013Afogamento
Estava eu com muita sede de amar, então conheci você, cai na sua piscina e quase me afoguei.
Charles Silva
Afogamento
Estava eu com muita sede de amar, então conheci você, cai na sua piscina e quase me afoguei.
Charles Silva
Que os meus olhos possam ser
águas cristalinas onde possas mergulhar
e livrar-te da poeira
que se acumula nos teus ombros ao longo da nossa jornada
Que os meus olhos possam ser
o espelho da tua essência
daquilo que és
mas não consegues ver
Que os meus olhos possam mostrar-te
a intensidade do teu brilho
e iluminar o teu olhar
Às vezes os poemas
Caem do céu
– Quais chuvas amorosas
Nos Verões escaldantes.
Tal como a água,
Os poemas amenizam o ambiente,
Refrescam o corpo
E ainda alimentam a alma.
Há quanto tempo
Não tomas o teu banho
De chuva?...
02.08.2011, Henricabilio
in "Poemas curto(-o)s"
Amor e Mágoas
Quem poderá julgar se era amor? Quem dirá se houve mais mágoas do que amor? O que teve mais peso? O peso de tantas mágoas, ou o peso do amor que havia? Quem poderá julgar? Só se sabe o que prevaleceu, e o que o tempo revelou, que o peso das mágoas venceu. Em um tempo futuro não caberá mais julgar o peso das mágoas, nem o peso do amor, serão apenas cicatrizes de um passado de amor e mágoas.
Charles Silva
Continuo a viver porque não sei quem sou.
Continuo porque continuando me afasto da morte.
Continuo porque querem que eu continue.
Continuo fugindo do continente que caminho porque ainda não determinei todo meu conteúdo.
Porque continuo eu sei. Não sei o porquê devo parar.
Então continuo, como um ponto que depois de um ponto não é mais ponto por querer continuar----------------
Há de trazer festejo à distante ilha
O acorde que se ergue do bandolim;
Afastar as iras que existe em mim,
A alegre harpa que o músico dedilha.
Na sala escura, queda, melancólica,
Também ao piano Chopin murmurou.
Da viola uma nota alguém já acordou,
Tal qual o pastor co`a flauta bucólica.
Alguém já foi músico em seus pesares
Afinando as cordas do peito aflito,
Tristes sons perseguindo em seus cismares.
“O que passa, não é apenas passado, é vida vivida e lixo produzido. A separação entre vida e lixo deve ser feita por aquele que sentiu o que fez sentido e o que não. O que não fez, a reciclagem é obrigatória.”
Leonardo Peracini __Trecho do livro: SENDO HUMANO: Reflexões de uma existência.
Dilacerados, teus olhos estão Beber os sucos dos meus lábios desejam
Dê-me amor que os darei todos
António Vicente Aposiopese