Katy Song
Autor: arresiur on Thursday, 6 June 2013E nesta tarde em que a chuva cai madura
Pego nesta folha e neste lápis de carvão
Rascunho esta tua suave pintura
Com a subtileza desta minha mão.
E nesta tarde em que a chuva cai madura
Pego nesta folha e neste lápis de carvão
Rascunho esta tua suave pintura
Com a subtileza desta minha mão.
E eu viageiro de mim…
Tenho pressa de não ter distâncias,
de me encontrar frequentemente
no remanso da minha mansidão.
A espontaneidade é que me guia
pelo imprevisto dos caminhos
rumo a uma qualquer direcção…
No tempo
no espaço
que traço
num frenesim,
cá dentro
no pensamento
num encalço
fora de mim.
Por sendas e veredas me comovo
num espanto de vida e de magia,
neste bem querer, de navegar…
EU SOU VESTIDO
Eu e você...Você e eu! Que xodó! Eu sou o vestido, que veste você!
Quando estamos encaixados, ficamos, invisíveis!
Só sentimos prazer!
Que xodó! Isso é letra de música pra forró!
Autora: Madalena Cordeiro
Ouçam com muita atenção!
Vou dizer-vos sem rodeios
Que não sou nenhum Cavalo
Que se lhe mete os freios.
Sou livre tal como o tempo
Flutuo em alto mar
Tenho força, tenho alento
Tal qual, como o vento
Para montanhas derrubar.
Sou porém, cristal frágil
Que com cuidado se lida
Serei arrastão, serei ágil
Embora sendo um ser frágil
Ó vento que insistes
Em soprar em turbilhão
Não leves nas tuas asas
A essência da razão.
Ó chuva impiedosa
Que alagas a nossa calma
Não arrastes nas tuas águas
A génese da nossa alma.
Ó mar imenso, imponente!
De vagas tão grandiosas
Agradeço
Agradeço tua passagem em minha vida
Agradeço pelos muito bons momentos de risos
Agradeço pelos momentos ruins, pelas brigas
Agradeço pelo ciúme, pelos palavrões ditos
Agradeço por teres me traído só pra humilhar
Agradeço por ter te traído também
Agradeço por teres saído da minha vida
Agradeço por agora andar em paz, sozinho
Charles Silva
Não é possível amar só uma mulher
Eu, fado, negra sina do destino
Quais as penas? Pensamento...
Que sombras tristes, desatino
Não me perca o esquecimento.
Quando e qual ilusão, afronta
Me mastiga o interior?
Em que horas me amedronta
E me perco sem rubor?
Que desculpas tenho eu?
Em que sonho já perdido?
Se memórias já sou eu
E nas memórias sou esquecido.