SÃO AS PALAVRAS, SÃO O CORPO
Autor: Henricabilio on Sunday, 2 June 2013SÃO AS PALAVRAS SÃO O CORPO
Canto a palavra e sinto-me livre
– Possam outros sê-lo e voar comigo.
Arremesso a palavra e ela não vive
– Chora por encontrar o seu abrigo.
Bebo na palavra e sacio a sede
– Desfalece o frio, mesmo que haja neve.
Aceno com a palavra aos céus
– E todos os sonhos fluem na minha mão.
Fixo a palavra num poema e sou Deus
– Um minúsculo deus em oração.
Magníficas são as palavras sempre
Que o âmago do homem as sente!
07.04.2009, Henricabilio
SINA
Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Sunday, 2 June 2013Já vaguei por ínvios vales,
Como um doudo passarinho,
A fugir de tantos males,
Sempre em busca de meu ninho!
Respirei mais de mil ares
E habitei as ventanias...
Não pilhei os patamares
Que sonhei viver meus dias.
Meu Deus! triste e solitário
Embucei-me em tanto engano,
Só encontrei rente ao calvário
A paixão de um soberano.
Já segui turbas bacantes
E sorri com os mendaces,
E por infindos instantes
Vi a dor correr nas faces.
O MAR ME CHAMA
Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Sunday, 2 June 2013Eu vou-me embora! Agora o mar me chama.
Não chores Marina, amorosa dama,
Preciso muito as ondas enfrentar.
Ouço da Iara o canto feiticeiro,
Não me iludas c`o pranto derradeiro,
Não vai adiantar.
O mar me chama, escuto o seu gemido...
Mesmo que eu seja um homem dividido,
Minha áurea sina tenho que seguir;
Este desejo é uma brilhante estrela,
Que me conduz à condição tão bela...
No horizonte sumir.
A ONDA QUE TE TRAZ...
Autor: Lourdes Ramos on Sunday, 2 June 2013
Igual a uma onda, a tua voz chega até mim
Em um leve sussurro sibilando docemente
Pelo bater das asas de um suave querubim
Mostrando teus enredos de modo diferente
Idêntico à espuma, vi tua onda me abraçar
A roçar a branca areia, igual à onda do mar
Em vagas oscilantes o amor cedeu à calma
E nos respingo da chuva lavamos nossa alma
Ao varrermos os medos dos sótãos e porões
Desvendamos segredos, fantasia e emoções
Navegando nas águas do prazer e da beleza
Sentimos a calmaria do amor sem correnteza
Lourdes Ramos
A poesia
Autor: neusa marilda m... on Sunday, 2 June 2013VOU EMBORA
Autor: Madalena on Sunday, 2 June 2013VOU EMBORA
Alô! Pessoal!
Vou falar de um assunto pessoal...
Vou embora, não dá mais pra ficar...
Com a solidão à maltratar.
Vou sem saber onde ir, só sei que vou partir!
Duas peças de roupas é o suficiente, pra enfrentar o sol quente!
Não sei onde vou parar, porque também não pretendo voltar!
Se é assim o meu viver... É melhor morrer!
O Mar Devolveu-tê Á Mim
Autor: António Vicente... on Sunday, 2 June 2013Não vá morrer nenhuma de ti,
Traga o sol dos seus olhos;
O mar devolveu-tê á mim.
Morri para viveres nas eternidades,
Dos meus versos que por ti canto;
Não durma no infinito do meu pranto,
Quero sentir teus pés nas minhas cidades,
De trovas contínuas vestidas de felicidades;
Nada e ninguém tem direito de dar-tê o fim,
O mar devolveu-tê á mim.
António Vicente Aposiopese
Madrugadas
Autor: Rui Tojeira on Sunday, 2 June 2013Muitos dizem que ama
Autor: JOSÉ ADÃO RIBEIRO on Sunday, 2 June 2013Muitos dizem que ama
Mas ao mesmo tempo
Não sabem o que é o amor
O que atrai muito é dinheiro
Principalmente com boleiro
Que muito ganha e esbanja
Muitos dizem que ama
Mas o amor é mais
O tempo sempre mostra
Os caminhos...
De conquista, separação.
Ilusão quando é visto
Do lado material
Mas que o amor
Seja sempre transparente
E que busque sempre
O que sentimos em nosso
Ser maior.
Autor: José adão Ribeiro.