Pra ninguém

Pra ninguém

A noite se esconde lá fora

O sol mora no meu quarto

Quantos de mim há aqui?

Sempre estou tão longe

Procurando meu rosto

O meu espelho não me reflete

Devo ter existido em algum lugar

E aqui, componho versos que ninguém lê

Charles Silva

Valdemar e suas irmãs

Valdemar e suas irmãs

Valdemar, um rapaz simpático e cheio de vida, conheceu um dia num parque duas moças irmãs gêmeas idênticas. Naquela tarde de domingo ficaram a conversar os três e criou-se ali uma afetuosa amizade. No domingo seguinte, como já haviam combinado, voltaram a se encontrar no parque, e continuaram a se encontrar todos os domingos durante o ano todo.

 

Recifes e pontes

Recifes e pontes

Essas pontes que me viram menino deslumbrado

Essas pontes onde vi meus primeiros carnavais

Nessas pontes encontrei um grande amor

Aquelas pontes onde eu contemplava barcos

Essas pontes parecem artérias no meu coração

Esse Recife e essas pontes que vão e vêem

Minha cidade de rios, de pontes e de mar, como não te amar

Charles Silva

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