Você me chama
Eu sempre atendo
Por tudo que sinto
E sentirei por você
Você me chama
Pra falar o que deseja
Eu ouço compreendo
Buscando entender
Você me chama
Sempre quando se preocupa
Às vezes mesmo sem saber
Mas eu te atendo
Aguardando seu prazer
Você me chama
Eu atendo por sentir
Algo especial
Mesmo que você
Não reconheça
Olhe bem para esse rosto,
Terno, lindo, angelical,
Inocente, puro, nada de mal,
Nenhum trauma, nenhum desgosto.
Mire bem essas mãozinhas,
Leves, frágeis, inofensivas,
Que seguram, assim, cativas,
As mãos de sua mãezinha.
Meça bem esse corpinho,
Pequeno, magro, em formação,
Sem nenhuma ou qualquer insinuação,
Sensualidade, erotismo ou descaminho.
Ouça bem, seu grande canalha,
Não macule tanta inocência,
Não lhe mostre sua indecência,
De pedófilo, de gentalha.
MÃE DOR E GRATIDÃO
Como sofre um coração de mãe,
Nessa viagem de vida.
Em sua confissão humana,
De braços abertos sempre nos ama.
Nesse seu lindo dia,
Que traz amor e alegria.
Onde é preciso caminhar,
Com a dor e a gratidão no olhar.
Em um mundo que muda tudo de repente,
Mãe você é a minha guerreira nunca ausente.
Que tem o dom de ensinar,
Onde a vida possa me levar.
Queria ser camaleão
Para ser todas as cores
Poder enganar a visão
De todos os perdadores
Poder passar na rua
Sem ser reconhecido
Ser como um mendigo
Hoje vou escrever
Gritar bem alto o que sinto
Todos irão saber
Tudo o que digo não minto
Vou dedicar-te um livro
Dizer-te como és especial
Que te quero junto a mim
MINHA ALMA
MULHER!
És a criatura mais Bela!