Barcos
Autor: Wellington Souza on Thursday, 14 February 2013Meu coração é um porto abandonado
Que os barcos passam, mas não param nunca;
E buscam, juntos, um novo traçado
Que longe esteja da maré adunca.
O teu amor é um barco sem destino
Que não atraca nunca no meu cais;
E passa longe do meu porto pequenino:
Segue perdido e não volta mais.
O meu olhar longínquo, na esperança
Do teu amor que passa lentamente,
E não atraca no meu coração;
É o cais vazio ao teu barco que encerra
No ancoradouro do meu porto de repente
Uma saudade e uma solidão.
Saberes
Autor: Milton filho on Thursday, 14 February 2013...
Saberes
Nos afogamos na ilusão
Do pensar que sabemos.
E vêm os filhos implodindo tudo
Em riso solto e escancarado.
MF. no livro Antagonia/Editora Juruá
...
RADIÂNCIA DE AMOR …
Autor: Henrique Fernandes on Thursday, 14 February 2013
Bebo de ti a água que me inspira
esta sede insana de amar-te
com frescura eterna.
Poetar o teu corpo para chegar longe dentro de ti,
ir ao fundo do teu profundo e não voltar.
Seres tu o livro do meu mundo.
Dar-me a ti sem distâncias,
esperar-te sem ânsias,
dar-te tudo.
Quero conquistar a direcção do teu olhar,
acender-me nos teus olhos e voar,
entrar em ti e em ti morar.
Pintar a minha alma nua no teu horizonte,
SER EU E AMAR DE TI DEUS.
Autor: AMANDU on Thursday, 14 February 2013DEUS
SOU EU
E PROCLAMO
A MINHA VIDA.
DEUS SOU
E AMO
DE TUDO.
O DIA A DIA
Autor: AMANDU on Thursday, 14 February 2013AMOR
AMAR
SER
VER
ASSIM
TAMBÉM
Mãe
Autor: Francisco Morei... on Thursday, 14 February 2013MÃE
Mãe é flor que desabrocha
Quando o sol está surgindo;
É no escuro uma tocha
A iluminar o caminho.
Mãe é água no deserto
A matar a sede ardente;
Um anjo, sempre por perto,
Sentindo o que o filho sente.
Mãe é sombra, é calmaria,
É o frio para o calor;
Desejo que se queria;
É o bem maior, é o amor.
Francisco Moreira Filho
Aquele amor
Autor: Milton filho on Thursday, 14 February 2013...
Aquele amor
Eu sei que não mais devo falar
do nosso amor de outra hora,
Aquele em que vivemos, talvez,
sem ter lugar ou viés.
Eu sei, não se preocupe, eu sei,
não vou pedir de volta,
nem mesmo um pedacinho daquele beijo,
nem daquela lágrima
que te escorria pela face em dor.
Não te peço nada.
Só o meu olhar não resiste.
Olha, só quero lembrar aquela
embriaguez, as cores vívidas,
a beleza.
Só quero lembrar que vivi
e que foi com você, não outra pessoa.
O Relâmpago
Autor: Rimbaud on Thursday, 14 February 2013
O trabalho humano! é a explosão que ilumina o meu abismo de
quando em quando.
"Nada é vaidade; em direção à ciência e para a frente!" exclama o
moderno Eclesiastes, isto é, Toda a gente. E todavia os cadáveres