dor de mundo
Autor: Clarice Lis Marcon on Wednesday, 6 February 2013
quando cessará
esta dor de mundo
que tantas vezes tira meu ar?
que adianta acreditar
em um mundo iluminado
que sabemos que sem luta
não virá?
ver o ódio disseminado
por tantas esquinas
a desejarem o fim
total
dos corações livres:
dói
e vomita
em refluxo
dentro de mim
este injusto mundo
mas sei que um dia
a justiça chegará
e os povos renegados
usurpados
enganados
terão suas terras
novamente
Tentando Vencer
Autor: Arildo Lima on Wednesday, 6 February 2013
Tentando vencer,
os meus olhos lacrimejam,
com lembranças do passado esperando que me vejam.
Fugir não é escolha, pois meus sentimentos são como folhas.
Exposto ao vento, consigo ver meu sofrimento,
Sendo levado para longe ultrapassando uma grande ponte,
não sinto saudade, pois me trazia um sentimento de maldade.
cobri meu rosto para esconder algo que queria conter, abri meus olhos para ver...
que as lagrimas não são ruins, apenas iria limpar o que havia dentro de mim.
Hoje
Autor: Ednéia Pereira ... on Wednesday, 6 February 2013
Hoje eu acordei
Sensaçoes
Autor: Ednéia Pereira ... on Wednesday, 6 February 2013DESPEDIDA
Autor: Francisco Deliane on Wednesday, 6 February 2013DESPEDIDA
Cansei dos meus versos
Porque não quisestes lê-los
Juntarei todos os escritos
Em uma bandeja de prata
Que pertenceu a minha finada avó
E na lembrança da morta
Erguerei uma pira feita de poemas
Inflamados com os restos de uísque
Deixados em garrafas inacabadas.
Na minha dolorosa embriaguez
Beijarei tua fotografia, e... juro
Será esta a última vez
Tua foto então reacenderá o fogo
E embriagado assistirei a cremação
De tudo quanto me faz lembrar
Acreditar
Autor: Fabio Renato Villela on Wednesday, 6 February 2013
A RAZÃO CRIADA
Autor: AMANDU on Wednesday, 6 February 2013EU SONHO
DE TE MATAR
MAS UM DIA
DE TOMAR VENENO
E CRIAR.
SONHEI CONTIGO
Autor: AMANDU on Wednesday, 6 February 2013PALCO
DE DIFERENÇA
VER
E LER.
Saudades de Mim
Autor: Rhodys de Rodri... on Wednesday, 6 February 2013
Em qual destes escuros e fechados cômodos
Esqueci a vontade de mim mesmo?
Onde estão as minhas mãos pueris e errantes
Quando preciso voltar a ser um mero principiante?
Distantes dos olhos adultos,
Bem e mal andavam juntos como iguais;
Aqui, fizéramo-los questão de separá-los
Assim como se separam dois irmãos
Dando-os para famílias diferentes.
Qual dos medos foi tão colossal
Que acabou se tornando maior do que a vida?
Eu sou o espelho; e quem vive, vive fora.
Sinto saudades;