A UM RETRATO
Autor: Bulhão Pato on Saturday, 5 January 2013
Pode-se conhecer um homem pela sua risada, e se você gosta do riso de um homem antes de saber alguma coisa sobre ele, você pode dizer com confiança que ele é um bom homem.
A MEU IRMÃO AUGUSTO
Outomno, meu Outomno, ah! não te vás embora!
Ás minhas, eu comparo as tuas extranhezas.
Ah! nos teus dias não ha Julhos nem aurora,
E só crepusculos... Crepusculos são tristezas!
E tu que já passaste o Outomno só commigo
Não pensas ao cahir de tantas agonias
Nas minhas, que tu sabes, ó meu melhor amigo?
Cahi, folhas, cahi! tombae melancholias!
A Miguel Pizarro, na irregularidade simétrica do Japão.
Você não deve perder a fé na humanidade. A humanidade é como um oceano; lá porque algumas gotas do oceano estão sujas, o oceano não fica sujo.
O mundo é um palco, e todos os homens e mulheres meros atores: eles têm suas saídas e suas entradas, e um homem em seu tempo desempenha muitos papéis.
Gracioso filho de Pan! Em volta de tua fronte coroada de florzinhas e bagas
teus olhos, gemas preciosas, se movem. Manchada de fezes cinzas, a cova das
faces. Tuas presas reluzem. Teu peitinho parece uma cítara, sininhos circulam
no bronze dos teus braços. Teu coração bate nesse ventre onde dorme o duplo
Sentir medo pra quê?
Sentir medo de te perder,por quê?
Eu estou tranquila........
Tranquila tal qual as manhãs frias de domingo!