O que nós vemos das cousas são as cousas
Autor: Alberto Caeiro on Friday, 4 January 2013
O que nós vemos das cousas são as cousas.
Por que veríamos nós uma cousa se houvesse outra?
Por que é que ver e ouvir seria iludirmo-nos
O que nós vemos das cousas são as cousas.
Por que veríamos nós uma cousa se houvesse outra?
Por que é que ver e ouvir seria iludirmo-nos
Porque languida essa frente Descai, quando a tarde espira? Porque nesse olhar dormente Tua alma ingenua suspira? Porque? ai! porque? responde; Que se amor do ceo procura, Eil-o; em meu peito se esconde; Vive, é teu, tens a ventura! Verás como então brilhante, Seduz, toma vida, inspira, Esse teu bello semblante, Que apenas hoje se admira! Ilha da Madeira--Novembro de 1850.
Privados de um trabalho significativo, homens e mulheres perdem a sua razão de existir, e começam a tornar-se violentos e delirantes.
Eu ao vivo.
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Ha já duzentos soes, ha quatro luas,
Que te pedi que a Igreja abandonasses.
Tu és cruel, Senhora! continúas,
Como se agora apenas começasses.
Á sexta-feira e ao sabbado jejuas,
E tanto te pedi que não jejuasses.
E o que dóe mais, Senhora, é que insinuas
Em voz que tanto dóe: «Se me imitasses...»
Nenhuns peccados tens. És anjo e santa.
Boa como o ceu, simples como a planta,
Cozes p'ros pobres, fazes boas-obras!
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