FLOR DA MODA
Autor: Guilherme de Azevedo on Wednesday, 21 November 2012Alice, o turbilhão das salas elegantes,
	Começa a entristecer; ninguem sabe por quê!
	Aquella flôr doente amava muito d'antes
	As festas, o ruido, as cousas deslumbrantes,
	Agora é desolada e penso que descrê.
	Que tedio se abrigou na vaga transparencia
	D'um todo tão subtil, aerio, divinal.
	--Moderna creação da santa decadencia,
	Que alia gentilmente ás pompas da regencia
	Os indecisos tons d'um ar sentimental?!
