Canção da Torre Mais Alta
Autor: Rimbaud on Tuesday, 13 November 2012Juventude presa
	A tudo oprimida
	Por delicadeza
	Eu perdi a vida.
	Ah! Que o tempo venha
	Em que a alma se empenha.
	Eu me disse: cessa,
	Que ninguém te veja:
	E sem a promessa
	De algum bem que seja.
	A ti só aspiro
	Augusto retiro.
	Tamanha paciência
	Não me hei de esquecer.
	Temor e dolência,
	Aos céus fiz erguer.
	E esta sede estranha
	A ofuscar-me a entranha.