O gás do riso
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 28 January 2022Nesta vida
Um par a menos de angustia
Anotem:
Sem todo peso danado
Ter ao lado
A inalação continua,
Nesta vida
Um par a menos de angustia
Anotem:
Sem todo peso danado
Ter ao lado
A inalação continua,
É o sonífero impedindo
a plenitude do arcanjo
no prado do silêncio.
Deixando tudo lento
feito verborragias
em diálogos póstumos.
Vasto campo de paz
e terra, espaço ilimitado
só para ele, mas pressente
uma vicissitude.
O vindouro inverno petulante
em seus órgãos.
perfumo o tugúrio que habito quando deslizo contra um tempo que falece diariamente; quando a minha renovação se faz no encalço das verdades ocultas pela muralha dos antagonismos; quando os meus sentimentos tresmalhados encontram a paz que procuram.
estimulo as labaredas do meu triunfo com inventos que alvitram a singeleza e a austeridade onde mudo a ordem das coisas para presumir as minhas reflexões; e onde fragmento as minhas tristezas para as derreter na contundência.
É difícil escrever coisas boas
quando o coração não palpita
na solitude consumada, e magoas
banham a lua d’alma esquecida.
Revigoro meu galardão com ela,
a dona do mel, aquela que mela
o doce fel de dias benfazejos:
idealizando o bastante em beijos.
que na prosa de si, linhas graciosas
escrita nas suas linhas mimosas.