Na vida
Autor: José Augusto Mo... on Saturday, 2 October 2021
Na vida já
Na vida já
a alma geme nas suas circunvoluções aziagas quando a hediondez urde versos que investem contra as muralhas da solidão; quando o céu plúmbeo e a treva desnaturada intrigam para construírem o edifício da poesia.
Os ombros dessa velhinha Onde ficaram sequelas Fazem-na triste e curvada, Com o peso que hoje suporta! Porque está então sozinha No parapeito da janela, Na varanda ou na sacada, Ou na soleira da porta? Animem essa velhinha! Por favor, vão ter com ela Abracem-na! Não digam nada, Mas façam-na sentir que importa!
Sou a perfeição sem sal, sem gosto
Sou a desconstrução do formato em desuso
Um abuso de porquês,
Que necessita meu dialeto.
https://www.youtube.com/watch?v=R1qjd_WyI5Q&t=2s&ab_channel=mariadocarmoborgesmariaborges
POVOA DO DOURO A MINHA MÃE LÁ NASCEU
Povoa do Douro terra querida como tu não há igual
os teus montes verdejantes embelezam Portugal
corre o comboio na linha
junto ao rio douro que paisagem tão linda
Eu quero uma pista
Saber das flores belas por ti preferidas
Mas por favor ainda escuta
Comunga um profundo beijo
Com este ser que das flores e o jardineiro
De vida simples
Que deseja abandonar o estágio
De pessimista
Pela estrela que és!
Carecemos de uma fuga
Clareia me com tua luz
Do infortúnio meu
Que eu prometo :
Todos os dias ser o amor teu
Sabe é assim que eu quero te cobrir:
De rosas e jasmins
Mas mas tua vontade e a que prevalece
Qual seria a pista certa
a crueldade dos meios postos à disposição dos homens que soletram as suas frustrações na estrutura que os abrange; e que se segue ao malogro da sua terminologia nos labirintos da impostura que lhes baralha os sentimentos.