Serviu-me coquetel com dose de morte
Autor: Adriano Alcantra on Monday, 13 May 2013Sou-me mil corpos devastados, Escrevi-me vinte em mais de mim Poetas vivos esquecidos Nas serras distantes da morte. Eu, não sendo o qual sou Vi-me de longe, Que eram todas as chuvas loucas dos dezembros. Que palavra grita e que letra chora? Peito fero forte pastando dédalo de idades Aos falos passageiros gostos Impossível de ser oceano num aceno No beijo dos lábios da praia Nem toque na anca do alheio Sexo do vago Desperdiçamos o cromo pé rápido das madrugadas indigentes Com falsas canções tempestivas Ao culto gemido quase ausente.
Dança das Quimeras
Autor: Rhodys de Rodri... on Thursday, 2 May 2013Lauro Portugal "A gloriosa morte do escorpião"
Autor: lauroportugal on Monday, 15 April 2013ITINERÁRIO DE PASÁRGADA
Autor: Serpente Angel on Sunday, 7 April 2013
Bem dito...
Autor: Ártemis on Saturday, 6 April 2013Bem dito,
o acto irreflectido,
que conduz ao amor,
ele renuncia à razão,
fazendo ao corpo um favor...
Bem dito,
esse infortúnio,
do negar não poder,
o que não faz qualquer sentido,
mas nos enche de prazer...
Bem ditos,
tu e eu,
que nos unimos num só,
e reduzimos a distância,
a partículas de pó...
Bem dito,
cada momento,
que tua pele se junta à minha,
fazendo de ti meu rei,
e eu a tua rainha...
Eis o Homem
Autor: Leonardo Peracini on Wednesday, 27 March 2013
Eis o Homem
Sendo o que se é,
Encontra-se na vida a própria vida,
Trocando uma ilusão pela outra,
Eis o homem tentando,
Buscar algum sentindo.
Devorado pela fome de informação,
Esquece-se de ser o que deveria ser.
Não vive a vida,
A vida que vive sua vida.
Angustia. Decepção. Frustração.
Eis o homem,
Não reconhece mais sua imagem,
Suas profundas necessidades.
Vive, por que está sendo obrigado a viver.
Eis o homem,
Joana Marques "Quando o Ar se enamora do Fogo"
Autor: joana marques on Monday, 25 March 2013Francisco Moreira Filho "Poemas de amor sem fim"
Autor: Francisco Morei... on Thursday, 21 March 2013A alvorada
Autor: Adriano Alcantra on Sunday, 17 March 2013
Deram-me flores que não casaram
Muito menos cinzas abertas
Pétalas barrocas salvas,
Erramos os trilhos da jovem índia
Caímos nas cinzas derretidas
Feito nata em berços
Escritos com versos no cataclismo incólume
Na estrofe anterior
Em milênios perdidos apedrejados
Quase amedrontados.
Na viagem
Automóveis triciclos nave
E lâminas de espadas matrimônio da pedra