Entre a fantasia e o real!

A alma pode não ser tão bonita
apenas ao ver uma silhueta perfeita
a realidade esta subscrita
as nossas materiais observações
Exceto quando ela está nua
Está livre das humanas opressões
Todos somos errantes passageiros
somos viajantes do tempo
E, nossos egos... o orgulho
impede muitas decepções
O essencial é invisível aos olhos
aos olhares dos que não sabem ler
nem mesmo decifrar corações
(DiCello, 10/09/2020)

Minutos decisivos!

Um minuto
Outro minuto já são dois
E mais um, são três
O tempo passa devagar
Rápido pra quem não espera
Simplesmente a sua vez
Logo ...logo já são cinco
Depois é seis
Sete, oito, nove e dez
Quando você terminar de ler
Já deu onze, doze
Treze talvez... O tempo segue
Catorze, quinze
E um quarto de hora se foi
Não fique parado
Tudo segue o ponteiro do relógio
Não pára, nem finda
Enquanto vivemos
Mas num repente,ao acaso
Já estava determinado
O tempo por aqui da um basta

Releitura!

Sim, li você.... interpretei
li mais uma vez... numa outra noite
na inquietação da madrugada
de manhãzinha, após uma noite insone
Não posso perder-me em sonhos
me mantendo acordado, transcendo
mas preciso dos meus delírios
dos devaneios mentais
São eles que me inspiram, a escrever
a ler e reler as tuas linhas tênues
aos impávidos seres que habitam
cada uma das curvas que dão equilíbrio
dão a exata dimensão onde estou
Me mantem com os pés ao chão
mas transito entre o sagrado e o profano

O futuro

Não cultivar o falso trigo para o futuro
Será sem grandes expectativas, a era é incerta
Viver o hoje porque o perverso caminho é duro
O futuro dorme para os justos e o joio desperta

Não planejar antes desfrutar do santo pão
Não fugir antecipadamente da abençoada luta
Apagar o passado de trevas, caminhos de ilusão
Soldado revestido de bravura e fé, fiel conduta

Não desejar antes, o mundo mal vencer
Pois soldado despreparado e desarmado
Na batalha pode não ter sorte e morrer

Zé-da-Burra...

Por alguém de sua terra,

(Beirão de nomeada)

E que é nosso colega,

Me foi esta história contada.

 

E por tanta piada lhe achar,

Registe-se aqui “Ti’ Cabrito”,

Já que apenas vou contar,

O que por ele me foi dito.

 

Do Zé-da-Burra, a história;

Ouvi um dia contar.

E para que se guarde sua memória,

Versejando a vou narrar.

 

É esta a história do Zé da Burra,

-Seu conterrâneo afamado-

Para outros Mama-na-Burra,

Como então era chamado.

 

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