Quando escrevo...

A poesia que escrevo é mágica,
ela conta, fala com você, te descreve,
e te faz lembrar, faz pensar,
faz encantar os corações alheios
Os meus também, sou o autor deste retratar
As vezes choro, noutras me alegro
é quase uma música, é a arte, é magia,
um feitiço que enfeitiça os corações
as almas... trazendo a tona
tantos e infinitos desejos, delírios
a flor da pele... a alma grita de prazer
num atiçar, faz o todo vibra de emoções
sentimentos cheios de sensações ímpares
Meus escritos eu inscrevo aqui e ali

Desnudo!

Dispo-te a alma
deixando a mostra detalhes
a flor da pele entalhes
Na real tua expressão feminina
é sim, a minha inspiração
a realidade e a fantasia
os desejos detalhados
nos quais mergulho a imaginação
Me inspiro na sua beleza
na sua essência de mulher
divinal arte... naturais rimas
fluem com devoção
A ti eternizo... as linhas e curvas
incluindo a virilha...os pelos
e toda a sinuosa mansidão
Escrevo meus versos
minha poesia com paixão
Teu ser mulher
causa em mim um frenesi

Saiba!

Quero beijar os teus lábios,
provando o teu mel ardente, ele exala
lenta e compassivamente
até você, pela primeira vez gozar
Depois disso... o teu corpo
a tua alma embebida de prazeres
suavemente vou explorar
desvendando teus pontos sensíveis
subindo mais um pouco
unicamente tua boca eu quero beijar
Quero-te loucamente... agora, já
Teu prazer me entorpece
quero mais, muito mais que te excitar
Desejo cravar-me a ti...neste ato
num inflamado momento
juntos... unidos vamos exaltar

Algumas noites

Algumas noites sem lua parecem solitárias
são aterrorizantes, especialmente a beira mar
Noites sem estrelas são tristes
mas tenho você, é a minha sorte
vens sempre para me entorpecer, dar prazer
fazer amor... e libertar nossos seres
Loucos devaneios... delírios a flor da pele
toda essa loucura é a mais pura ousadia
corremos nus pela praia crua... e ali
Sim, ali é a nossa alcova preferida
fazemos amor até o começo do amanhecer
(DiCello, 13/10/2020)

Não nego...!

Nem desminto, reafirmo sempre
que minha natureza, minh’alma é intensa
aqui escrevendo poemas... e na vida real
não nego que sinto tudo desejos
eles vem das profundezas... e adoro
realizar todas as mais insanas fantasias
Tenho a mente aberta... sem neuras
sem preconceitos... adoro a loucura
de preferência entre quatro paredes
Mas ousar é meu desejo... sou sim, infame
sou fiel seguidor do amor livre
naquele ato sublime de amar
Vejo amor até num causal transar
(DiCello, 13/10/2020)

O quanto custa?

O quanto importa o sorriso da foca?

O quanto importa ainda enjaular

Pássaros que deixaram de ser ariscos ?

Porque prender seres que voam intensamente?

O quanto importa o abraço do cão?

Sera que é atoa, o melhor amigo

Quanto importa o gato para Cecília
adotar?

O quanto importa a felicidade humana?

Que seja profunda e eterna a emoção...

Qual a receita da paz e amor?

Qual é o preço e o valor da vida ou da inflação?

Quantos pedágios caros vão nos cobrar?

Deus deu tudo a humanidade

Arte escultural!!!

Uma obra, aquela escultura
as linhas e linhas... todas aquelas
inteiramente tuas... sinuosas
algumas até tênues... leves
as mais acentuadas... belas curvas
Silhueta feminina, menina
divinal arte desenhada, mulher
inteiramente esculpida, musa
Deusa que habita meu inspirar
atiça o imaginário a escrever
simplesmente poesias
(DiCello, 09/10/2020)

Meu epitáfio!

Empáfia, a minha
querer determinar
aquilo que será grafado
ficará pela eternidade
no meu túmulo, na lápide
em meu epitáfio
“Aqui jaz um poeta, amante
sedutor e insano viajante!”
Escrito em prata de lei
Ousadia, sim
como quase tudo
aquilo que eu escrevo
Tem intensidade, pimenta
sexo, amor e prazeres
Minha droga
aquela que alucina
atiça o meu imaginário
e dos meus leitores
(DiCello, 09/10/2020)

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