O Jardim do amor
Autor: William Blake on Wednesday, 5 December 2012Descalça vai para a fonte
Autor: Luís de Camões on Wednesday, 5 December 2012Quasi
Autor: Mário de Sá-Carneiro on Monday, 26 November 2012Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe d'asa...
Se ao menos eu permanecesse àquem...
Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num baixo mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dôr! - quási vivido...
Quási o amor, quási o triunfo e a chama,
Quási o princípio e o fim - quási a expansão...
Mas na minh'alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!
O que Me Dói não É
Autor: Fernando Pessoa on Tuesday, 13 November 2012Intervalo
Autor: Fernando Pessoa on Monday, 12 November 2012Quem te disse ao ouvido esse segredo
Que raras deusas têm escutado —
Aquele amor cheio de crença e medo
Que é verdadeiro só se é segredado?...
Quem te disse tão cedo?
Não fui eu, que te não ousei dizê-lo.
Não foi um outro, porque não sabia.
Mas quem roçou da testa teu cabelo
E te disse ao ouvido o que sentia?
Seria alguém, seria?
Teus Olhos Entristecem
Autor: Fernando Pessoa on Sunday, 11 November 2012Teus olhos entristecem
Nem ouves o que digo.
Dormem, sonham esquecem...
Não me ouves, e prossigo.
Digo o que já, de triste,
Te disse tanta vez...
Creio que nunca o ouviste
De tão tua que és.
Olhas-me de repente
De um distante impreciso
Com um olhar ausente.
Começas um sorriso.
BUSCA
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Sunday, 25 May 2025#desafio #superação #meta
É CHEGADO O TEMPO DE BUSCAR
O QUE SE PERDEU
-O FIO DA MEADA DA VIDA
-O SONHO IRREALIZADO
-O CAIS PARA A NAU VAGANTE
-O CURSO DO RIO DESVIADO
-O CONTORNO INVISÍVEL DO HORIZONTE
-O DESTINO QUE JULGAVAMOS CONTROLAR
-O SILÊNCIO EM MEIO AO CAOS
-O INSTANTE QUE OS DIGITOS NÃO REGISTRARAM
-O AMOR QUE NOS COMPLETE
-O VERSO DO POEMA INACABADO
(É TEMPO DE ACORDAR PARA O QUE
É-NOS POSSÍVEL !!)
o teor da minha liberdade
Autor: António Tê Santos on Sunday, 25 May 2025realizo a ânsia de viver na apoteótica estrutura que eu inventei quando transfiro para a poesia os meus devaneios mundanos; os progressivos enlaces que caracterizam as minhas atitudes vigentes; os meus recados perseverantes.
o teor da minha liberdade
Autor: António Tê Santos on Sunday, 25 May 2025a cambalhota que se dá quando se reinventa o mundo que nos torneia... quando se silenciam os mastins que alvoroçam esta vida dissonante... quando se obstruem os tormentos com a exatidão dum brevíssimo poema...