Espiritual
Autor: WILSON CORDEIRO... on Monday, 25 August 2025Na proximidade do bem
quem o deseja
se serve de prato raso
a comida e abundante
a humildade também
Ainda é cedo para o amadurecimento?
Manga verde não é doce
mas, com um pouco de sal
vai bem
A vida é um livro
cada dia um capítulo novo
chegou a hora de uma nova
publicação
ou um reality show ao vivo
A disseminação merece atenção
imagine o tempo ruim
como furacão, logo passa
se prenda à salvação!
"Pingos de Amor" de Minô Lopes
Autor: admin on Monday, 25 August 2025Minô Lopes "Pingos de Amor"
Autor: admin on Monday, 25 August 2025IONIZAÇÃO DOS DESEJOS
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Sunday, 24 August 2025Às vezes, com medo de deixar cair o poema
Autor: Maria Manuela F... on Sunday, 24 August 2025Às vezes, com medo de deixar cair o poema
fora do mapa,
cerro os dentes,
levo-o até casa na boca.
E enquanto ele se escoa lentamente
junto à porta de entrada,
abre ecos pelos degraus
e ganha formas ao fundo,
eu sonho em arrastá-lo
como um gato até
ao resto do mundo.
Atravessei contigo o fim da noite,
Autor: Maria Manuela F... on Thursday, 21 August 2025Atravessei contigo o fim da noite,
limpei das nuvens
o pensamento baço.
E, para que a sombra te não matasse
os dias,
resgatei-te o sopro
e segurei-te o braço.
Quando eu morrer, Cecília,
Autor: Maria Manuela F... on Thursday, 21 August 2025Quando eu morrer, Cecília,
talvez os galos não cantem mais à minha volta,
talvez não haja brisa, nem mãos delicadas,
que já não é moderno,
só pilares de cimento e frases largadas
de valas, pedras, pó, pás
e larvas na boca.
Quando eu morrer, Cecília,
não quero as mãos cruzadas no peito,
um sorriso de seda
e um vestido de roda bordado inglês,
antes uma tigela de marmelada na boca
a desafiar as formigas,
um pregão nos olhos
e as mãos soltas
para coçar os pés.
Neural
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 20 August 2025Umbra
Autor: Egas de Souza on Tuesday, 19 August 2025 Porque continua a penada
Alma, perdida,
A regar um prado
Morto,
Extinto de cores?
Que razão da alma é
Para não largar
Da dor?
O que salva
É a sombra,
Volta e vai solene e bondosa.
Sombra da cor
De uma flor do Amor.
A flor vive, mesmo que morta,
Já que cor é o seu ardor,
E a minha esperança por a ver outra vez
É senão penumbra do meu coração
Em sonhos de saudade.