Poetizando a Natureza ao Sabor do Vinho
Autor: Maria do Rosári... on Thursday, 24 October 2019Poetizando a Natureza ao Sabor do Vinho
Poetizando a Natureza ao Sabor do Vinho
retroceder não cabe nas minhas inclinações agora que tenho garras de metal; agora que fluidifico os desvelos que me protegem de tantas emboscadas; agora que incendeio as frustrações que empobreceram o meu destino.
Houve um tempo
Em que o meu amor era grande como o céu
E brilhante como o sol de verão
Mas isso foi há muito tempo atrás
no fundo dum precipício existe agora uma floresta densa onde uma cascata tomba sobre a minha existência; onde eu sustenho a respiração para poder consolidar os meus atos revigorados.
Prende sonhos em pensamentos soltos,
Passado morto que volta a ressuscitar
deixo que as palavras sintonizem a minha existência para que observem as suas angústias vociferadas; que sacudam a toada do quotidiano para exaltarem as suas áleas fustigadas; que evolucionem como alicerces genuínos das minhas veredas imaginadas.
Quando ouço aquela música,
Lembranças invadem aquele vazio
Aquilo que ficou nos seu lugar