Esta Espécie de Amor

O amor é sexo sempre que o

Sexo é Amor

 

ESTA ESPÉCIE DE AMOR

 

Ontem olhei-te mais uma vez

Fiquei emocionado, agradado

Chocado com essa tua nudez

Que tanto tenho apreciado

 

O teu dormir era calmo, inocente

Ignoravas a hora a que eu chegaria

Esperavas por mim sossegadamente

Não sabias

Que seria impossível adiar mais um dia

 

Contemplei-te agora com malícia

Esperando que não me sentisses

Para poder dar largas à delícia

Que era ver-te sem que me visses

Meu Prefácio poético

Meu Prefácio poético

No entrelaçar das letras, surge um ser especial,
Jimbi, eu sou a luz que ilumina meu caminho vital.
Meu sorriso é um sol que desponta ao amanhecer,
Aquecendo corações, fazendo a alma renascer.

Com cada passo dado, deixo marcas de amor,
Um eco de risadas, um refúgio encantador.
Meus sonhos são estrelas que brilham na imensidão,
Em cada gesto sincero meu, resplandece paixão.

Queda do rio Cuemba

Queda do Rio Cuemba

Eu poderia deixar-me levar pela beleza,
Beleza que tu apresentas,
Queda do rio Cuemba.

A cada gota de água que escorre,
Tu me lembras o quão forte és.
Mesmo com mísseis,
Explosões ao teu redor,
Mantiveste-te firme
E deixaste-me conhecê-la.

Tanto tempo se passa
E ninguém te estima;
Todos se perdem na beleza,
Pois ninguém te escuta.

Natureza benquista,
Cheia de rumores místicos,
Nossa paisagem,
Nosso ponto turístico.

A chuva também sabe dançar

A chuva dança ao som de uma rumba elegante e arrebatadora
Sapateia entre cada pingo de chuva caindo no meio da solidão desertora
Sua sincopação extravasa a sensualidade de todas as carícias tão generosas
 
Ao som de um prodigioso eco o tempo tatua cada hora macilenta, felina e refulgente
Revela-me as nitentes batidas do coração que respinga ao ritmo de cada uivo urgente
Enquanto flamam palavras prenhes e seduzidas pela escuridão mansa e fluorescente
 
FC

À SABIÁ QUE AQUI GORJEIA

Sabiá que aqui gorjeia...
Por ser canora e feliz!
Majestosa, imperatriz!
Ou estar de barriga cheia!
 
Sabiá que aqui gorjeia...
Livre, e sem querer 'gorjeta'!
No alvor, tão doce 'trombeta'!
Vive do que não semeia!
 
Sabiá que aqui gorjeia...
Que também me faz voar...
E para esse teu lugar;
Feliz, sendo a tudo alheia!
 

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