Sonhos e delírios
Autor: DiCello Poeta on Friday, 16 August 2019
Em meus braços posso
segurar-te como se você
pertencesse ao meu mundo
Memórias
Autor: Antonio Archangelo on Friday, 16 August 2019
Permita, quem sabe, a memória
Com olhar que penetra e me afoita
Permita, quem sabe, se esconda
Debaixo de importunas sombras.
Que as palavras descartadas e arredias;
As sílabas aprumadas sobre o esteio fizeram
Despertar, sem preocupação, tal redondilha
Que a flavus; aos poucos lhe entrego
Posto que é chama, que arda.
Posto que é ferida, que doa.
Permita-me, Deus, que morra
Desamparo
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 15 August 2019Meu lugar!
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 15 August 2019Este é o meu lugar,
aquele em que me sinto vivendo
me liberto a cada nova linha
Alma de poeta e dos escritores
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 15 August 2019Dentro de cada poeta
Dos escritores em geral, existe paixão
Um desejo incontrolável por palavras,
Soneto do Amor Novo
Autor: Rodrigo Dias on Thursday, 15 August 2019Morro por ti de um amor tão novo
E vivo a te amar, porque não sei.
Sei que te tenho. Sei que por ti passei
Pelas provas da vida, e provo o gozo
Do doce mel de teu beijo gostoso.
E amo-te, criança, infantilmente;
Quero-te, meu brinquedo, desejoso
Por ti. Para te ter completamente.
Ah, vida boba essa de te amar!
E procurar por ti nas coisas belas
E ter certeza por ti, que esperas
Por mim, como espero por ti, serena
Flor silvestre do meu jardim, pequena
Batom do cieiro, amigo verdadeiro!
Autor: Ana Duarte on Thursday, 15 August 2019Regras, pra que?
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 15 August 2019Regras, para que?!
Modo de fazer?! Não somos manuais de instruções
sexo, transa, amor sempre deve acontecer
Desagoneio
Autor: Antonio Archangelo on Thursday, 15 August 2019
Percebes a inigualável quimera,
quem entre os moucos assevera?
Chama que destrói e te espera
na leitosa bruma, prouvera?
Esperá-lo-ás como num devaneio?
Esperá-lo-ia! Num desagoneio
Na brisa matutina permeio
Essa quimera por quem esperneio...
Onde estás a camurça-cetim?
Caminhou a trilha, a Flor-de-cetim
Esquecê-lo-ás as sílabas deste folhetim
Onde estás a senhora-dama, perdida num festim?