O mar é minha casa.
Observo sua estrutura. Admiro sua beleza
Entro nele pedindo licença
Me delicio nas ondas cheias que me fazem subir
Algumas tão alto que me causam até espanto.
De repente,
em um segundo,
em meio a calmaria,
vem lá do fundo uma onda assustadora.
Olho para a margem. Está longe, longe demais para me salvar.
Preciso encarar a onda e só torcer pelo melhor
Mergulho e a espuma e a água a me afogar.
E depois do caos
Autor: Frederico De Castro on Friday, 2 August 2019Sol a pino, desejo infinito!
Autor: DiCello Poeta on Friday, 2 August 2019Com Sol a pino,
passeavamos radiantes pela praia
Estávamos despidos de tudo
Esclerótica Côncava
Autor: Antonio Archangelo on Friday, 2 August 2019
Calma, aprenda a sentir os anis anestésicos.
Licorosos e espumantes pensamentos, Orpheu!
Nega-te! Negue sua ilusória existência!
Fingirás, então, a dialética demagógica, além do Olimpo.
Pois remarás em remansos, morrerá no Aqueronte em prantos!
E ficará pasmo ao cantar a Caronte, sem nenhum encanto,
A inédita reprise desse canto!
(ARCHANGELO, A. Ápeiron, Ed. Buriti, 2019)
Toda as sexta-feiras!
Autor: DiCello Poeta on Friday, 2 August 2019Espero a semana toda
Para tocar sua alma nua
Despir tuas linhas cruas
Qual beleza você vê?
Autor: DiCello Poeta on Friday, 2 August 2019Não são as curvas
nem mesmo as saliências
que definem sua beleza