Faze-me
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 9 July 2019A tua boca faz-me esquecer palavras
Todas as vezes que os teus lábios tocam os meus
A tua boca faz-me esquecer palavras
Todas as vezes que os teus lábios tocam os meus
Escrevo no calor do momento,
No frescor das ideias,
Antes que esfrie a motivação.
Faço de conta que é novidade;
Trago à realidade
O que não passa de imaginação.
Conto o que me conta a cabeça,
O que me conta do que vê meu olho;
O que me contam ao pé do ouvido…
Se faz sentido, não importa.
Escrevo artigos para exportação,
Prazeres a serem dados a outras pessoas.
Se não lhe agrada, me entristeço;
Por ter-me lido, lhe agradeço!
Tomara poder fazer melhor…
Ninguém há de me roubar a graça!
O riso que provoco,
Discreto, involuntário, desapercebido;
Minha insólita existência de pura simplicidade.
Cresço selvagem,
Desafio a ordem,
Esgueiro-me nos espaços
E imponho minha vontade!
Que os ventos me quebrem!
- Sim, sou frágil…
Torno a existir, não me importo.
Me apego à raiz e floresço assim mesmo.
E, se não a tiver,
Invento, não me incomodo!
Zombo do que deveria ser tristeza;
Não me atenho a pequenezas…
A minha alma
é um mar de recordações,
por vezes provoca um tsunami
Todas as cartas de amor
E, olha que escrevi muitas
Muitos cartões e flores