" Olhos Negros"

Ai esses teus olhos negros
Que aprisionam meu coração
Num amor eterno
Que vivemos à beira - mar
Que não me saem do pensamento
Quando olho a luz do Luar

Que olhos negros são esses
Que me prendem a alma
Num suspiro profundo
Olhando teu olhar que me acalma

E então me perco nesse teu abraço
Nesse teu sorriso rasgado
Nesse brilho dos teus olhos
Que tanto tenho esperado

" Incertezas"

Dou voltas e voltas
À procura de tudo
À procura de nada
E sigo durante horas
Por essa estrada
Cheia de incertezas
E sigo sem estar certa de nada

Não sei o que quero
Mas sei o que sou
Às vezes não sei o que espero
Desta vida que ainda não acabou

E vou dando voltas e voltas
Sem sair do mesmo lugar
Voltas e voltas
Que teimam em não acabar

" Oh Poesia da Nossa Terra"

Ainda bem que a poesia existe
Triste ou alegre
Essa poesia que me assiste
Onde liberto meus sentimentos
Que me invadem o olhar
Mesmo que chore ou ria
Mas sempre existirá
A poesia aqui no meu lugar

Essa poesia que me abraça
Que me faz se quem sou
Como esse abraço que se entrelaça
Nessa magia que saiu de mim e voou

Que bom que existe
Alguém que dá valor
A essa gente alegre ou triste
Que na nossa terra se criou

" Lua"

Que Lua linda,
Encontro esta noite na minha varanda
Que veio iluminar minha noite tão escura
Até que caia a madrugada

Oh Lua solitária
Que segredos escondes tu
Nesse teu lindo Luar
Que não deixa de brilhar

Oh Lua feiticeira
Que enfeitiças o meu olhar
Como se ficasse prisioneira
Desse teu lindo Luar

Oh Lua
Que me fazes sonhar
Com um mundo encantado
Onde eu queria ir morar

" Poesia que me faz viver"

Poesia que fazes de mim
Tudo o que hoje sou
Como uma borboleta que abriu suas asas
E voou

Sinto as borboletas
Fazendo cócegas na minha barriga
Suas asas fazem-me levitar
E fazem-me voar
Por lugares que não conhecia
E que me fazem feliz

Começa a minha mão a tremer
Muito descontrolada
Pego na caneta
E a inspiração vem com o vento
E entra no meu coração
Fico presa nesse momento
Escrevendo o que me vai cá dentro

Tem praia... serra... campos