ar-re-pen-di-men-to
Autor: DiCello Poeta on Monday, 17 September 2018Se arrepender de fatos
é a consciência sentindo
querendo a melhora
Ah, quanta loucura
Autor: DiCello Poeta on Monday, 17 September 2018Delírios inflamados
sensações tiradas da cartola
sonho, fantasio...
socalcos de pedraria
Autor: António Tê Santos on Monday, 17 September 2018as intuições que evoluíram como ditames para a minha leviandade eram afinal esboços dum poderio inaudito que envolveu a minha poesia.
FUNDÃO – AMÁLIA, A MAL AMADA…
Autor: António Alves F... on Monday, 17 September 2018FUNDÃO – AMÁLIA, A MAL AMADA…
Nos tempos do Estado Novo, as três “modalidades” para entreter o Zé Povinho eram Fátima, Fado e Futebol.
Em relação ao mundo do Fado, as artistas eram do povo, da gleba, das Beiras, e não evitavam que fossem conotadas com o mal, o pecado, o maligno, pelo menos aos olhos do regime.
Longe estavam os tempos em que o Fado seria considerado pela Unesco como Património da Humanidade, longe os tempos do Fado para inglês ouvir.
FUI À SANTA LUZIA
Autor: António Alves F... on Monday, 17 September 2018FUI À SANTA LUZIA
Há anos prometi que um dia lá iria. Agora, em Setembro de 2018, concretizo esse desejo antigo.
Ainda de manhã, na varanda da casa, observo a parte sul verdejante da Gardunha, mais a poente chega-me o som do ribombar dos foguetes.
Na espera do autocarro municipal, o batuque dos Bombos e o jovem Rancho Folclórico de Silvares, fundado em 1947 por José Valentim; à sua morte sucedeu-lhe na direcção a sua filha Ilda Valentim Mesquita.
Angústia Não Mata
Autor: Madalena on Monday, 17 September 2018ANGUSTIA NÃO MATA
Estou com tristeza até a alma!
Os meus olhos recusam chorar, mesmo se quisessem não conseguiriam.
Os meus olhos parecem secos, as lágrimas já se derramaram quase todas, ou, reteve mediante a vergonha que elas sentem de rolarem rosto abaixo e cairem pelo chão.
Uma angústia, dói o peito, ainda bem, que não é o coração. O coraçao não suportaria tamanha dor.
Bem dizia a minha mãe: "O desprezo dói mais que uma bala de revolver Calibre Trinta e oito".
Não consigo chorar. Meus olhos piscam, piscam, mas algo diz: Não chores!
Os meus sonhos
Autor: Miguel António ... on Sunday, 16 September 2018Os meus sonhos
Por vezes durante o dia mergulho nos meus sonhos, confio no palpitar do meu coração, afinal ele é como as raízes das árvores e o céu não tem limite.
Ele vive por amor, o mundo não anda para trás e as estrelas não deixam de brilhar.
Gosto do amanhã e da terra, do desconhecido e não me importo com quem faz a guerra e a paz, mas quero que o vento seja o vento.
É grande a força dos meus sonhos e as minhas mãos nunca ficam vazias, agarram as pedras do meu rio.
Instinto
Autor: Duarte Almeida Jorge on Sunday, 16 September 2018Um olhar vê caras,
O instinto vê corações.
Tempestade no Mar
Autor: Duarte Almeida Jorge on Sunday, 16 September 2018Lá fora quando chove,
A minha nuvem começa a pesar.
Pesa tanto que cada gota,
É uma tempestade no Mar.
Muitas vezes no engano,
Penso que é para sempre.
A saudade é um oceano,
Onde navega o pensamento.
Levantam-se ondas, sopra o vento,
Joga a fé, ora ateu, ora monge.
Partiste, sem horas, sobra o tempo.
Leva-te a noite, esconde a maré,
O teu barco já vai longe.