UMA SETUBALENSE AMOROSA
Autor: António Alves F... on Thursday, 6 September 2018UMA SETUBALENSE AMOROSA
Em circunstâncias difíceis das nossas vidas, pelas quais todos passamos, cruzo-me com esta simpática, amorosa e delicada setubalense.
UMA SETUBALENSE AMOROSA
Em circunstâncias difíceis das nossas vidas, pelas quais todos passamos, cruzo-me com esta simpática, amorosa e delicada setubalense.
QUOTIDIANOS SETUBALENSES
Um regresso ansioso e desejado à Cidade de Setúbal, onde abraços abertos de irmãs e irmãos me recebem afectuosamente. No pensamento, uns versos do meu Pai, inserido no livro “Pater Familias”: “Em Setúbal eu encontrei/O que há muito procurava/ Só aqui me realizei/ E aos que mais amava/ (…) Recebe-me de braços abertos/Quando ao sepulcro descer/Olha pelos meus filhos e netos/Não os deixes de proteger…”
UMA IDA À PRAIA
Passagem rápida pela lota para comprar sardinhas e carapaus fresquinhos depois de uma caminhada em manhã de denso nevoeiro a envolver a cidade de Setúbal.
À hora marcada, entrada no ferry Pato Real com muitos madrugadores a caminho das praias ou do trabalho a sul da Península Setubalense.
Do outro lado do rio azul, um irmão aguarda a nossa chegada como prova de hospitalidade e irmandade. Depois de tanto sofrimento silencioso, finalmente chego a estes destinos que me são tão familiares.
Tenho um jardim mítico
nele eu consigo encontrar magia
duendes, elfos e fada madrinha
Um vazio existencial
inexplicável sentimento
dor infernal... não estou só
São tempos difíceis
neste nosso mundo de crise
As dores latejantes do mundo
Palavra por palavra,
Já foi tudo dito.
Quando o poeta não diz nada,
Cada silêncio, um grito.
LETRAS A VOAR
Subi com as letras ao vento
Bem ao cume da plantação
Fiz poemas no tempo
Lancei-os na tua direção
Caricias foram escritas
De amor também lá vão
Dar-te beijos, muitas ditas
lancei de tudo com paixão
Deixei o pensamento voar
De brisa e oxigénio o saturei
Libertei letras de muito te amar
Nos poemas que te mandei
Pareciam estrelas cadentes
A cair onde eu estivera
Estava a olha-las, que distantes
Voar com elas quem me dera.
Autor Victor Camarate
fugir emplena noite que nos encontramos
falamos tanto de tudo um pouco
so que compromisso nao caia bem neste momento
corpo igual ao teu e dificil enconcontrar em alguem com tua idade
ouvimos o mesmo disco bebemos no mesmo copo
luzes da paulista ja nao incomodava tanto.
e a segunda vez que estamos juntos.
feche as janelas abafe o som dos carros
deixe tudo como esta tuas roupas nao cabem no armario
deixei a porta aberta....
divinizo o conteúdo ácido da vida com palavras que incrementam uma dança frenética: elas estão nas escrituras instáveis que me adornam o discernimento e onde o meu caráter sobressai da adversidade protuberante e do desafeto consistente.