A CHUVA

A CHUVA    Enquanto dormes e sonhas E antes que me descomponhas... Bate na nossa janela,... E vai,escorre por ela... Como rios em abundância,...Cristalina, pureza... Do cinza das nuvens, Cai com leveza, elegância, Serenamente me seduzem. Como sereno é o seu dia! O vento fez gazeta É o som sem opereta Fagueira é a sinfonia. Lindo dia de Outono! Que quase nos deixou ao abandono.

Porque poesia

Encontrei nas profundezas
Nas entranhas da minh'alma
Vontades insanas, nefastas
Desejos que alucinante
Pensamentos inflamados
Eles vem de uma forma voraz
E parecem precisar ser escritos
Serem ditos sem revelar nomes
Permitindo que não fossem anônimos
Me torno em verso e prosa
Alguém que não reconheço, as vezes
Temo ser um serial-killer
Nunca cometi um crime
Mas o que sou... sou poeta...
Sou amante louco e insanamente
(Don Juan, 17/08/2018)

Pages