Pupila dilatada
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 26 July 2018Quando te vejo
meu coração dispara
minha pupila dilata
Quando te vejo
meu coração dispara
minha pupila dilata
Da janela do meu quarto
Avisto um Beija-flor
A trocar carinhos com a mais linda flor
Tanta ternura e suavidade
Que bela expressão de amor
Farfalha as suas asas
Dança sob a página de vida
Alimentando-se da singela flor
Apaixona-se pelo seu néctar
Enfrenta tudo, não teme a dor
Beija-flor com suas asas
Dança ao som duma suave melodia
Com a sua amada flor
Meu Deus, quanta beleza
Deste voraz conquistador
Ao proteger a flor amada
Com tanta delicadeza
Tanta ternura e amor.
Ele vive e reina dentro de ti
Ele te livra de todo o mal
Ele te conforta e te dá colo
Ele chega de mansinho
Acalma o teu coração
Basta acreditares!
Quando sofres, Ele te revigora
Afável com seu manto
Ele te acarinha e te mima
Ele guarda nas suas mãos
Cada instante da tua vida
Basta acreditares!
O que alimenta a fé
Sustenta a esperança
Renova o amor
A esperança é como um pássaro
Que pousa na alma
Basta acreditares!
Tece nos fios do teu coração este conselho
O arco-íris da minha alma
Ecoa um grito
Em suaves caricias de cores
No horizonte sente-se o calor
Envolto em gotículas de chuva
Borboletas ajudam a enfeitar o Céu
E se exibem em suas cores cintilantes
A poesia em mim
Necessita ter a imensidão nos olhos
E o arco-íris perfumado na alma
Num voo intenso e destemido da fantasia
Curvo-me para o solo
Em busca da esperança perdida
Mas meus sentimentos
Não rimam em terra húmida
Reconheço a dimensão da luz
Deste universo multicolor
Alma que morre de uma fragância
Que se dissolve na neve fria
Que dorme tranquilamente sob as águas do lago
Alma que sangra
Alma que chora e se enamora
Que corre como o vento
Rodopia nas ondas do mar
Alma que se agita em coração ateu
Alma que contorna as estrelas do céu
Alma nua
Que passeia em jardim florido
Que chilreia como os pássaros
Alma que se transforma em borboleta
Alma em cor violeta
Que ilumina uma vida
Que anuncia uma partida
Alma nua
Me dão mingaus,
Dedico uma a uma as linhas
os versos... as rimas que eu escrevo
e no final as assino, como minhas
O poeta, que ser és tu
Quando nos afirma
Faze-me sentir
que existe uma história de amor,