Inspirar não é controlar
Que inspiração é liberdade,
É motivação, é sintonia,
É repetição, é criatividade.
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Lembrarmo-nos dos ausentes
É com eles(as) estarmos com frequência
Aqui ou além; uns, umas pela presença
Se notam, outros(as) pela ausência.
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Atenção relaxada, calma concentração,
Uso dos vários sentidos são
Tão importantes na criação
Como inspiração, complementarização.
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Dedicação ilimitada, meticulosa,
Amorosa, engenhosa, cuidadosa
Ao bem estar de tudo, todo

Trova

Eu agradeço a Deus,

de toda e qualquer maneira.

A vocês amigos meus,

e a Lei João Bananeira.

Madalena Cordeiro

Trova

Eu agradeço a Deus,

de toda e qualquer maneira.

A vocês amigos meus,

e a Lei João Bananeira.

Madalena Cordeiro

CUIDADO(A)
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Somos mesmo a água que cai ou
Não cai, o escuro e o luminoso(a),
O(a) guarda chuva, a terra, o ar,
O céu aberto, o cuidado(a), o amoroso(a)…
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O não descuidado, o não irritante,
O não desnecessário, o respeitoso(a)…
O sagrado, a prática, o praticado,
O pesado, o leve, o precioso(a)…
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O não dual, a tranquilidade,
O(a) cumpridor(a), o(a) comunicador(a),
O(a) não intromissor(a), a gentileza,
A limpeza, a leveza, a profundidade,
.

regurgito ideias que transpõem o ciclo do sofrimento para normalizarem no âmago dum desapego que entranha as comunicações da sabedoria reinventando-as com letreiros duradouros.

Tão simples: quem não mata não
Morre nem (re)nasce, vive eternamente,
Que é viver sem ego o presente,
Respirar profundamente continuadamente.
.
Benditos(as) os libertos(as) de todo o
Egoísmo, de todo o apego, de toda a dualidade,
Sinceros(as), bem intencionados(as), não precipitados(as),
Pacientes, altruístas, integrados(as), realizados(as)
.
Sem veneno, sem presas, sem chifres,
Sem armas, sem inveja, sem cobiça,
Sem mentira, sem assédio, sem
Reprodução, sem preguiça…
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Mulheres Vestidas de Preto (2)

Os homens da minha aldeia morrem cedo, as suas mulheres vestem-se de preto, é uma fatalidade que aceitam com sofrimento e serenidade, com coragem… Sempre assim foi.

As mulheres vestidas de preto olham o futuro com determinação e transformam o presente. Trabalham descalças no verão, cultivam, regam, lavam, cozinham, abraçam os filhos, choram…

Quando caminham para o campo sorriem. Vivem as emoções certas nos momentos certos, têm as palavras certas para dar às pessoas certas, têm a alma aberta e o coração fechado…