Atmosfera
Autor: Lírio Assis on Monday, 16 April 2018Qual foi a parede construída para te dividir? Não digo ter erguido abismos à altura de ser insensível e dado fielmente a vãs convicções, senão, que fugi recluso e os ergui com força justamente para me manter afastado da insensibilidade, habitante dos pequenos lugares que juntos a outros crescem engrandecendo esse mundo pouco. Embora, também houvesse erguido abismos e construído paredes através de universos garimpados nas entrelinhas dos livros. Meu escudo protetor, além de extrair-me ‘DO MEU’ ao dar-me ‘AO DELE’.
Eis-me aqui
Autor: Lírio Assis on Monday, 16 April 2018Atributo que sempre vanglorio (ei), de ser e ter sido observador... Observava o verde. Os livros avelhantados. As suas enfermidades. O embrulhado de folhas brancas se permitindo em rolos de anéis maleáveis. O borrão no ponto à frente da vírgula dançante por ter sido levemente umedecido, manchado, ou envelhecido num tempo anêmico. Observava as palavras ofensivas garranchadas lateralmente, ou nos centros, acompanhadas d’alguma dualidade perversa, até mesmo sensualista. Observava o óleo atraente escorrido das capas dos novos, com suas espessuras atraentes... Observava...
Eis-me aqui
Autor: Lírio Assis on Monday, 16 April 2018Atributo que sempre vanglorio (ei), de ser e ter sido observador... Observava o verde. Os livros avelhantados. As suas enfermidades. O embrulhado de folhas brancas se permitindo em rolos de anéis maleáveis. O borrão no ponto à frente da vírgula dançante por ter sido levemente umedecido, manchado, ou envelhecido num tempo anêmico. Observava as palavras ofensivas garranchadas lateralmente, ou nos centros, acompanhadas d’alguma dualidade perversa, até mesmo sensualista. Observava o óleo atraente escorrido das capas dos novos, com suas espessuras atraentes... Observava...
Se sou, não sei...
Autor: DiCello Poeta on Monday, 16 April 2018Nada...tudo, tudo ou nada
Autor: DiCello Poeta on Monday, 16 April 2018SALVAÇÃO
Autor: joaquim marques... on Monday, 16 April 2018Dependentes e interdependentes
Cada ser salva-se a si próprio
E todos os seres e tudo nos salvamos
Uns aos outros, nos amamos.
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Usando limitação, relatividade
Seja o menos tempo, a menos força,
O menos saber nos vamos tornando
Ilimitados, cheios de justiça, de felicidade.
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Salvação, libertação é simultânea
Porque feito e fazedor, ator
É representado, recebedor é doador,
Ouvidor é ouvido, número é palavra…
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Sagrado é intocável, inviolável
E sagradas(os) é o tudo, todos
a flor austera
Autor: António Tê Santos on Monday, 16 April 2018requeiro os meus dissabores para proceder à inventariação dos seus indícios cruéis: a dolência transborda vociferando contra a poesia otimista: é uma estatueta aterradora percutindo os transes do passado.
Eu Me Amo
Autor: Madalena on Monday, 16 April 2018Cariacica-ES, 15 de abril de 2018
Prezada Sra Madalena Cordeiro...
É com muito carinho que escrevo-lhe esta carta. Espero que esta a encontra com saúde e paz. Quero através destas linhas, dizer-te o quanto te amo. O meu amor por você é mais forte que a morte. Quero te amar por toda a minha vida! Sei que é recíproco o meu amor, porque te amo de corpo e alma. O corpo ama a alma. E a alma ama o corpo. O meu amor por você é eterno. Um grande abraço!
Madalena A. Cordeiro da Rocha.
Laranjeira
Autor: Lírio Assis on Sunday, 15 April 2018São dez lâminas a apontar. São dez braços bronzeados a me levantar. São paredes esponjosas salpicadas de cor, terminadas ao fim em cambiantes mais maracujádos, num anel cingido por sobriedade. E depois dele, a brancura adentra faz-se tão virgem quanto terra que não desvirginou. E sou eu o escolhido a sacrifício. Caminhos, mundos, estórias incluídas sob meu rosto inchado na aparência da gota que cintila à plenitude da luz granulada pelas águas frias nas ondulações do horizonte, que dá vontade de brincar bicicleta, ao lado da folhinha caída; quebradiça nas arteriosas.