Rio da minha aldeia

 
No rio da minha aldeia
A roupa lá vão lavar
Mas que branquinhos 
Que estão os lençóis a corar
Bate lavadeira
Na pedra do rio a roupa
Que em cima do pinheiro
 Para ti canta a poupa
No alguidar tu enrolas 
Os lençóis das senhoras
Tão delicadas e finas 
Parecem mesmo doutoras
lavadeira cantas como o rouxinol
Quando no rio tu lavas 
A roupa ate ao por do sol
Com a chuva e com o frio 
ficam as tuas mãos geladas
Tão branquinha fica a roupa
 Quando fazes barrela das
Agora tudo acabou
Não vão para o rio lavar 
As bonitas lavadeiras
E por a roupa a corar
Com o regador regavam
Aquela tão branca roupa
Acompanhada  pelo 
Cantar do cuco e 
da amiga poupa.
 
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