Maria Borges

Andamos de mão dada

Minha como tu eras Com as tuas qualidades Coisa assim eu nunca vi Tudo quanto me fizeste O carinho que me deste Eu nunca o esqueci. Tu partiste para o Céu, Foi Deus que quis assim... Tu eras dele e não minha. Minha Mãe como me lembro, De tudo quanto passei Abandonada, sozinha. Só Deus sabe, mãe querida, Isto é a realidade De tudo que estou a falar, Tu no Céu, junto a Deus, Estás cheia de alegria Ao ouvires o meu cantar

Eu bordei uma toalha

 

 Um poema vou recitar

A minha mãe tão querida

Por mim e por meus irmãos

Muito lutaste na vida

 

mae da ju3Ó meu Deus ó meu Senhor

Eu te peco com fervor

Por me dares tão boa mãe

Que nos da tanto amor

 

Tu cantas ó minha mãe

Para ti e para o Senhor

E também para o teu próximo

Lhe dedicas tanto amor

 

Neste capa de estudante

Põe minha mãe os teus pés

Rio da minha aldeia

 
No rio da minha aldeia
A roupa lá vão lavar
Mas que branquinhos 
Que estão os lençóis a corar
Bate lavadeira
Na pedra do rio a roupa
Que em cima do pinheiro
 Para ti canta a poupa
No alguidar tu enrolas 
Os lençóis das senhoras
Tão delicadas e finas 
Parecem mesmo doutoras
lavadeira cantas como o rouxinol
Quando no rio tu lavas 
A roupa ate ao por do sol

Encontrei um amigo

 
Encontrei um amigo 
Num lindo dia de verão
Ai como ele tocou 
No meu pobre coração
 
Sem saber o que dizia
Sem saber o que pensar 
Aos pés desse grande amigo 
Eu me ajoelhei a chorar
 
Com ele eu conversei 
E como ele me ouvia
Gostei tanto dele
Não o esqueço noite e dia
 
Abracei-o com ternura
Com amor o beijei
Foi DEUS que me apareceu

Mãe doce bem

Mãe doce palavra de mãe
Que na tua alma tanto amor contem
Tu por mim das a vida
Eu por ti a dou também
 
Mãe foste tu  que me deste vida
Foste tu que me destes amor
Ó minha mãe tão querida
Mãe foste tu que me deste luz
Vem comigo eu te convido 
Agradecer a Jesus
 
Mãe és a flor que desabrochou 
Com um perfume belo e puro
Ó minha querida mãe                             Borges

A linda mocidade

                      
Vamos ter que esquecer
Os tempos que já lá vão
Em que eu dançava o vira
  Na roda com o malhão
           Refrão
Eu quero o meu par 
Quero o meu amor
 Não entro na roda  se ele não for
 
Quando eu ia para a escola
Com as pedrinhas na mão
Para jogar  no recreio 
E o lençinho na mão
 
O mocidade gozai
 Bem a vossa juventude

Paixão louca

 
 Paixão louca que eu senti
Ao beijar a tua boca 
Fiquei a gostar de ti 
Foi loucura  te ter beijado 
Porque agora ando a procura 
Desse amor desencontrado
 
Cantei com muita alegria 
Fui feliz nesse dia 
Vivi lindas horas de prazer
Se foi loucura meu amor te ter beijado
  Cantarei sempre  este fado  
para nunca mais te esquecer
 
Tu partiste e eu fiquei

Filhos de portugal

 
 
Bombeiro avante
Desfralda a tua bandeira
Perfila-te num, estante 
Ama a tua carreira 
Desfralda com valor
Sem reserva no coração 
Mas sim com grande amor
Sem nunca dizeres que não                      Grandes heróis
 
Dai o vosso carinho 
E o vosso sangue também 
Aquém se fere no caminho 
Pode ser a vossa mãe
 
Não interessa ser rico ou pobre

Para ti ó Maia querida

Vi uma estrela a brilhar
lá no alto da cidade
                          E a Maia a cantar
com a vós da mocidade
Sigo então meu pensamento com minha vós                 magoada  mas sai um triste lamento para ti  Maia amada 
Vou cantar uma cantiga vou cantar ao li dador
  vou dizer a toda a gente que ele é o teu senhor

A tua saia de roda

 
 A tua saia de roda 
quando danças fás balão
Mostras a perninha toda 
Sabes mostrar o que e bom
A minha não fica a trás 
Sabes que eu atrás não fico
As nossas saias de roda 
Vão juntas para o bailarico
 
Os beijinhos por amor
Causa nos certa emoção
São diferentes no sabor
E prendem o coração
O  beijo dado de amor
Seja dado como for 
Não se compra não se vende

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